Portos do continente com recuo de 4,8% nos primeiros sete meses do ano
Os portos do continente movimentaram, nos primeiros sete meses do ano, 52,7 milhões de toneladas, uma quebra de 4,8% face a igual período de 2018.
Esta queda, segundo dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), é explicada pelo decréscimo de petróleo bruto em Sines e em Leixões, pela diminuição da carga contentorizada em Sines, pelo impacto da greve dos trabalhadores portuários do terminal XXI, assim como pela quebra de importação de carvão. Esta ocorreu devido à central termoelétrica de Sines se encontrar parada para manutenção desde do final de junho.
Houve, no entanto, portos com um desempenho positivo. Foram os casos de Leixões e de Aveiro, que crescerem 1,2% e 2,7%, respetivamente. O porto de Leixões movimentou 11,5 milhões de toneladas, enquanto em Aveiro foram transportadas 3,2 milhões de toneladas. Estes são, aliás, os melhores registos de sempre dos dois portos.
Em contraponto, o porto de Sines registou perdas de 2,25 milhões de toneladas. Em Lisboa, o movimento de carga foi reduzido em 346,5 milhões de toneladas. O porto de Setúbal perdeu 86,2 milhões de toneladas, enquanto o porto de Setúbal recuou 160,7 mil toneladas.
O porto de Sines, com uma quota de 48,8%, continua na liderança, mas com um recuo de 1,8 pontos face a julho. Leixões tem uma parcela de 21,1%, Lisboa de 12,7%, Setúbal de 7,6% e Aveiro de 6,1%.
Nos primeiros sete meses do ano, o movimento de contentores apresentou uma quebra global de 4,3% para 1,65 milhões de TEU.