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“Desinformação na compra online vai levar a atropelos dos direitos dos consumidores”

Por a 21 de Março de 2018 as 13:26

O consumidor português está ainda numa posição “fragilizada” principalmente no que diz respeito às vendas online, sublinha o Portal de Queixas,  acrescentando que é crucial que este tenha “um maior conhecimento no momento de compra, caso contrário, será um alvo fácil e o atropelo aos seus direitos será inevitável”.

A maior rede social de consumidores – que em 2017 observou um crescimento na ordem dos 85% do número de reclamações registadas na plataforma (80.393 queixas) – defende que os portugueses estão ainda “desprotegidos e desinformados em matéria de direitos” e que há necessidade de existir uma maior informação prestada pelas organizações de proteção ao consumo.

“Os portugueses vão estando conscientes dos seus direitos, no entanto, os seus mecanismos de defesa estão obsoletos face às novas estratégias de vendas que são, cada vez mais, agressivas”, explicou Pedro Lourenço, CEO & Founder do Porta de Queixas, no âmbito do Dia Mundial do Consumidor, que foi assinalado no passado dia 15.

Casos que mais afetam os consumidores

O número de queixas dirigidas às empresas que prestam serviços de “Wap Billing” (mecanismo para os consumidores comprarem conteúdos nos sites WAP) e envio de SMS aumentaram 635%, em 2017. Este é um problema que afeta milhares de consumidores e a tendência é de crescimento para 2018. “Embora as entidades reguladoras estejam atentas ao problema, a sua ação é quase sempre reativa e não pró-ativa, o que leva à perda de milhões de euros por parte dos consumidores portugueses”, revelou Pedro Lourenço.

As reclamações devido a débitos diretos também registaram um aumento de 91% e no que diz respeito a compras online houve 8.538 reclamações. Já a lei do atendimento prioritário verificou 122 queixas.

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