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Red vai abrir nove espaços até 2018

Por a 13 de Dezembro de 2017 as 11:56

Red

Na capital inglesa beberam inspiração para montar um negócio monoproduto (rosbife). Depois, criaram um espaço físico (contentor) para instalar em zonas turísticas de Lisboa. Um ano depois, operam três restaurantes e têm planos para abrir mais nove até ao final de 2018

A marca de “fast food” de carne “Red – We like it raw”, que se estreou no mercado nacional em setembro de 2016 com um conceito para “meatlovers”, planeia abrir nove espaços no mercado português até ao final do próximo ano. Depois de investir cerca de 300 mil euros para inaugurar os três primeiros restaurantes, localizados no distrito de Lisboa, a marca tem em marcha um investimento de 450 mil euros para dar continuidade ao plano de expansão, disse em entrevista ao HIPERSUPER Paulo Lima, 30 anos, managing partner da NovaCasta, empresa que detém o franchising da “Red – We like it raw” e da “100 Montaditos” na capital do País.

O rosbife é rei neste conceito que bebeu inspiração dos clássicos restaurantes e talhos londrinos. Foi na capital inglesa, onde o consumo de “roastbeef” (rosbife) é tradição, que os três sócio-gerentes da Red, Paulo Lima, Miguel Marecos, João Falcão, e o chef Francisco Aranha, todos com 30 anos, se inspiraram para lançar a nova marca de restauração. Em sete meses, com a ajuda da agência criativa multidisciplinar WSA, desenvolveram o produto, criaram a identidade da marca, definiram a apresentação estética dos espaços e delinearam o plano de comunicação. “O conceito Red nasce da necessidade de reformulação dos atuais conceitos de restauração, designados de ‘fast food’ de carne, e da vontade de servir carne de alta qualidade, que não precisa de ser embelezada com grandes invenções do chef e que é caprichada quanto baste – o suficiente para que se evidencie o seu sabor e a sua essência – a um preço competitivo”, explica Paulo Lima, que também participou na expansão de marcas como “Prego Gourmet” e “Fitness Hub”.

Red1

Um monoproduto à venda num contentor

Desenvolvido o conceito que assenta num monoproduto, a marca foi adaptada a uma nova experiência de espaço físico costumizado às necessidades da cidade de Lisboa. Assim nasce, o Contentor dos Prazeres, um espaço com 27 metros quadrados (m2), estrategicamente localizado numa área onde circulam muitos turistas. “O nosso foco esteve sempre na possibilidade de escalar a ideia de negócio, com o mínimo de investimento. Apostámos em contentores pela sua mobilidade, pela irreverência e porque espelham o nosso conceito ‘raw’ [cru]”, explica Miguel Marecos, sócio-gerente.

Pouco tempo depois, a Red instalou um contentor em Santos e aventurou-se para um novo conceito de loja, com a entrada no espaço de “food court” do Cascais Shopping. “Sempre quisemos que a marca assentasse numa visão 360º para gerar reconhecimento e fidelização. Por isso, avançámos para uma experiência de garfo e faca” na área de restauração do shopping que abriu portas em 1991, em Cascais. A marca também aposta nos serviços “take away” e “delivery”.

€10 de ticket médio

O balanço do primeiro ano de atividade está em linha com as expectativas da dona da Red, a Yorkie, empresa detida pela NovaCasta, pelos três sócios e que conta ainda com uma posição minoritária do chef Francisco Aranha, que estagiou com José Avillez.

Em um ano, “tivemos 55 mil clientes e comercializamos cerca de oito mil quilos de rosbife. O ticket médio é de cerca de 10 euros por pessoa”, conta João Falcão.

Na ementa criada pelo chef Francisco Aranha, que desempenha também a função de gerente de Operação dos espaços comerciais, há sandes e pratos para todos os gostos que não têm a ambição de seduzir pelo olhar, mas conquistar o palato pela intensidade do sabor da carne. A principal matéria-prima das refeições, é comprada a fornecedores nacionais que a importam de países a norte da Europa.

Jovens com entre os 20 a 35 anos estão em maioria entre os clientes da Red. Também os turistas representam “uma boa parte” da clientela pela localização dos restaurantes em pontos de elevado tráfego turístico.

Até ao final deste ano, a Red vai abrir mais uma loja de rua e outra em “food court”. Em 2018, planeia inaugurar uma nova loja em área de restauração de shoppings a cada quatro meses e abrir dois novos espaços de rua. A ver pelos resultados do primeiro ano de atividade, a empresa estima aumentar em 200% o volume de negócios no segundo ano de operações.

 

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