Acionistas e reguladores aprovam compra da Whole Foods pela Amazon

A compra da Whole Foods por parte da Amazon recebeu esta terça-feira aprovação quer dos acionistas quer dos reguladores. Anunciada em junho deste ano, a transação totaliza os 13,7 mil milhões de dólares (cerca de 11,6 mil milhões de euros) e coloca nas mãos da gigante do ecommerce uma rede de 460 pontos de venda físicos. A cadeia de supermercados especializada em produtos orgânicos, está distribuída entre a América do Norte e o Reino Unido (quatro espaços).

Os acionistas da Whole Foods votaram ontem a favor da proposta de aquisição, avança a publicação Retail Gazette. Ao mesmo tempo, Bruce Hoffman, diretor do departamento de Competição da Comissão Federal do Comércio (Federal Trade Comission- FTC) dos Estados Unidos disse em comunicado que a reguladora não iria travar o acordo entre as duas retalhistas, após ter levado a cabo uma investigação para determinar se a proposta limitava a concorrência no mercado.

De acordo com a publicação britânica citada acima, a FCT recebeu um pedido para investigar a transação por parte de uma organização representativa dos 87 mil trabalhadores da cadeia Whole Foods, os quais receavam despedimentos.

A FTC, que “frequentemente bloqueia acordos de junção entre duas concorrentes diretas”, determinou desta vez que a Amazon, apesar de liderar o comércio eletrónico e de apresentar um serviço de compras de mercearia online em rápido crescimento, não apresenta um grande negócio dentro do retalho alimentar.

A cadeia de supermercados Whole Foods alcançou no ano passado um volume de negócios de 16 mil milhões de dólares (13,5 mil milhões de euros).