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Grupo Lanidor integra dados de todas as insígnias desde produção às lojas

Por a 23 de Agosto de 2017 as 15:40

A adoção de um Sistema Integrado de Gestão Empresarial foi um dos segredos do grupo têxtil português Lanidor, dono das insígnias Lanidor, Companhia do Campo, Globe e Pablo Fuster, para otimizar um negócio que, entre 2011 e 2013, perdeu 40% do volume de negócios.

Gerir um parque de 249 lojas ao longo de 13 países (33 são espaços multimarca) é uma tarefa rebuscada. A dispersão de espaços e operações poderia levar a lacunas com impacto negativo no negócio. Foi neste sentido que a empresa têxtil decidiu implementar o sistema ERP (Enterprise Resource Planning – Sistema Integrado de Gestão Empresarial) da também portuguesa Primavera. O que permitiu integrar os dados de todas as empresas da Lanidor, assim como das plataformas e sistemas utilizados, de forma a obter uma visão global e integrada do negócio, desde a produção até à venda nas lojas físicas e online.

A centralização da gestão do parque de lojas através da plataforma trouxe uma “maior rapidez no apuramento de resultados loja a loja através de integrações automáticas, menos recursos afetos a cada setor e informação sempre atualizada”, salienta em entrevista ao HIPERSUPER o administrador, Filipe Amaro. “Escolhemos a solução da Primavera por ser fiável e de fácil integração com as nossas aplicações. Sempre nos garantiu robustez, segurança e atualização atempada com a legislação que foi introduzida, principalmente no período da Troika”.

A recessão económica obrigou a uma reestruturação da empresa sediada em Valongo do Vouga. Foram encerradas 38 lojas e despedidos 200 trabalhadores entre “2011 e finais do primeiro semestre de 2016”. Com o mercado português a absorver 82% das vendas do grupo, a empresa voltou-se para os mercados internacionais para trocar as voltas à crise. Através de franquias e lojas multimarca, a empresa quase duplicou o número de países onde opera, face a 2012, estando hoje presente em 12 mercados externos (Espanha, Roménia, Chipre, Qatar, Cazaquistão, Angola, Bélgica, Irlanda, Rússia e, mais recentemente, Equador, Egito e Líbano).

Assim, o sistema da Primavera permite uma “gestão simplificada dos recursos humanos e análises diárias da performance das lojas, avaliação em tempo real de necessidades de fundo de maneio, acompanhamento de cash flows e outras análises e explorações de dados, fundamentais para que possamos responder com agilidade a uma realidade de mercado cada vez mais global e competitiva”, sustenta, por sua vez, João Magalhães, diretor financeiro do grupo de Valongo do Vouga.

A implementação abrangeu ainda a solução de reporte financeiro XLS Financial, da mesma empresa de sistemas de gestão empresarial. A ferramenta permite explorar os dados financeiros do grupo, possibilitando o acesso a informação em tempo real sobre a performance das lojas, resultados diários de vendas e respetivas margens, custos envolvidos e outras análises e estatísticas sobre a evolução do negócio nas diversas empresas que compõem o grupo.

“Dar a volta à crise do setor têxtil, concorrer com grandes grupos internacionais e expandir o negócio numa conjuntura económica adversa não é tarefa fácil. Mas com know-how, determinação e as ferramentas certas, é possível”, conclui o administrador Filipe Amaro.

 

 

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