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Vendas de bens tecnológicos em Portugal crescem 3,4% em 2016

Por a 14 de Fevereiro de 2017 as 18:19

A venda de Bens de Consumo Tecnológicos (BCT) em Portugal registou um aumento de 3,4% em 2016 face a ano anterior, de acordo com os mais recentes dados revelados pela empresa de estudos de mercado GfK. As vendas de grandes eletromésticos evidenciam  a maior subida (8,1%) e o setor de informática, por outro lado, destaca-se pela queda de 10%. 

Dentro do mercado de BCT, os grandes eletrodomésticos representam a categoria cujas vendas mais cresceram em 2016, registando um aumento de 8,1% face ao período homólogo. “A substituição de equipamento velho e o maior dinamismo do mercado imobiliário, ligado à reabilitação e venda de casas, é o motor do crescimento desta categoria. Uma das consequências é o crescimento acentuado dos produtos de encastre, uma tendência forte em Portugal”, explica a GfK, que destaca ainda o crescimento a dois digitos das vendas de máquinas de secar roupa. No que diz respeito aos pequenos electrodomésticos, o crescimento dos produtos de venda sazonal, relacionada com o clima, levou o segmento a acelerar 6,9% no último trimestre, resultando num ano em que as vendas cresceram 5,4% em valor, face a 2015.

Na eletrónica de consumo, o ano passado foi particularmente positivo para o segmento de televisões, potenciado também pelo evento “Euro 2016”. As vendas desta categoria cresceram 6,8% em valor face a 2015. “As potencialidades do conceito ‘multiroom’ (com tecnologia wireless) tem feito crescer o mercado de colunas e das Docking/Mini Speakers. A preferência crescente por ouvir música em formato digital está a ajudar nesta tendência de consumo”.

No universo das telecomunicações, as vendas cresceram 6,7% face a 2015. “À medida que os portugueses gastam mais na aquisição dos seus smartphones, há também um aumento do gasto em acessórios”. Devido ao Natal, esta categoria cresceu quase 13% no último trimestre do ano 2016.

O setor das Tecnologias da Informação – ou Informática – regista a maior queda em vendas, com um decréscimo de 10%. Os tablets estão os principais responsáveis por esta prestação, uma vez que registaram um recuo de 25% em vendas face ao período homólogo. Os portugueses compraram “ligeiramente menos” computadores portáteis, comparando com 2015. “Com novas resoluções, formatos e funcionalidades, os consumidores procuram adquirir novos monitores para os seus computadores, apesar de não ser suficiente para dar uma evolução positiva nas vendas do mercado TI, em 2016”, sublinha a GfK.

Também no que diz respeito ao material fotográfico, evidencia-se uma queda de 5,1%. “Parece haver uma divisão entre os consumidores que abandonaram as máquinas fotográficas para usarem os smartphones para a fotografia e, por outro lado, os consumidores que reforçam e melhoram a sua utilização das câmaras fotográficas. Assim, apesar de vermos uma queda acentuada na procura por câmaras, os consumidores de máquinas procuram novas lentes intermutáveis, dando assim uma nova vida às suas câmaras. No entanto, não é suficiente para fazer crescer este mercado”, conclui a empresa.

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