Distribuição moderna perde terreno nas compras de presentes de Natal
Os centros permanecem este ano como os espaços preferidos pelos portugueses para comprarem os presentes de Natal, enquanto os hipers e supermercados continuam a perder terreno. Por sua vez, o online ainda é uma opção para 1% dos consumidores nacionais.
Vestuário (58%) e brinquedos (49%) estão no topo da lista de presentes com maior intenção de oferta no Natal de 2016 em Portugal, de acordo com um inquérito levado a cabo pela consultora Nielsen, junto de 600 portugueses, para o Observador Cetelem.
Este ano, “há mais consumidores com vontade de oferecer produtos culturais (36%) do que perfumes e relógios (34%)”. As categorias mais relevantes que prosseguem na lista de presentes, “embora com menor intenção de compra”, são vouchers de oferta (30%), os artigos de desporto (16%), os cabazes (8%), os telemóveis/smartphones (7%) e o equipamento informático (6%).
São os indivíduos entre os 25 e os 34 anos que revelam uma maior intenção de oferecer presentes e, no geral, 78% dos portugueses opta por comprar os presentes em centros comerciais. O comércio tradicional surge em segundo lugar, com 36% das escolhas e a distribuição moderna é este ano o local de compra de presentes para 33% dos inquiridos, uma queda face aos 37% registados em 2015.
Com menor afluência surgem as grandes superfícies especializadas (9%), as lojas do chinês (9%) e as feiras ou mercados, que sobem ligeiramente este ano de 7% para 9%. Por sua vez, o comércio eletrónico ainda não penetrou nas compras de Natal em Portugal, onde apenas 1% afirma comprar os presentes via internet.