Distribuição Homepage Newsletter

Multinacional de arquitetura Broadway Malyan regista melhor ano de sempre em Portugal

Por a 19 de Maio de 2016 as 17:09

BroadwayMalyan_AeroportoLisboaNo ano em que assinala 20 anos de atividade em Portugal, o estúdio de Lisboa da multinacional de arquitetura Broadway Malyan registou o melhor ano de sempre, com uma faturação que superou, pela primeira vez, os 5 milhões de euros.

O crescimento do volume de negócios reflete a consolidação do escritório de Lisboa “como hub internacional”, mas também uma “recuperação do mercado português”, explicou Margarida Caldeira, diretora geral e fundadora desta empresa, em conferência de imprensa que decorreu esta manhã, na Estação do Rossio, uma das obras emblemáticas de reabilitação desenvolvida pela empresa em Portugal e onde funcionam hoje os seus escritórios, que albergam cerca de 60 colaboradores.

A empresa assinou obras como o Forum Algarve, o Forum Setúbal e a renovação da área comercial do Aeroporto de Lisboa, entre outros projetos ligados ao retalho.

“A faturação gerada em projetos nacionais cresceu de 3% do total da atividade em 2014 para 30% no ano passado, prevendo-se que possa aumentar para cerca de 50% em 2016”, prevê Margarida Caldeira, recentemente nomeada para liderar o ‘Board’ de diretores para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África).

“Nos primeiros 10 anos em Lisboa, o mercado português concentrava a totalidade do nosso trabalho e estivemos envolvidos em alguns dos projetos mais emblemáticos que foram desenvolvidos em Portugal, incluindo intervenções no Aeroporto Internacional de Lisboa ou na estação ferroviária central de Lisboa”, explica a diretora geral. “Os desafios que o mercado começou a enfrentar depois de 2008 são bem conhecidos de todos e, face a este cenário, decidimos não fechar a operação em Portugal, mas sim procurar oportunidades em mercados externos, quer em economias emergentes com fortes ligações a Portugal quer em mercados mais maduros para os quais poderíamos exportar a nossa experiência em setores como o retalho, espaços de trabalho e habitação”.

Como parte da estratégia de expansão para os mercados lusófonos, a empresa “abriu um escritório no Brasil – que permitiu também explorar o mercado da América do Sul de forma mais alargada, incluindo a compra de uma operação no Chile, em 2014 – e também desenvolveu laços fortes com Angola, onde está atualmente envolvida em projetos de retalho para grupos angolanos”, explica Margarida Caldeira.

Ao longo dos últimos 20 anos, concluiu mais de 100 edifícios nos mais diversos segmentos em Portugal, totalizando mais de 1.000.000 metros quadrados de área projetada.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *