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Baixas de Lisboa e Porto no radar de retalhistas. Versace regressa a Lisboa

Por a 8 de Fevereiro de 2016 as 13:18

Lisboa_rua_CreditoJLL Lisboa_ruaLR_Credito_JLLO crescimento do turismo em Lisboa e no Porto tem vindo a beneficiar o comércio de rua nas duas maiores cidades portuguesas, com especial destaque para as zonas da baixa.

De acordo com o último “Market Pulse” da JLL, referente ao quarto trimestre do ano passado, as rendas de retalho na baixa de Lisboa fixaram-se nos 85 euros/m²/mês, mais 42% face 2014; enquanto na rua de Santa Catarina, eixo central da baixa do Porto, a renda prime para as lojas alcançou os 50 euros/m²/mês, praticamente o dobro em relação ao valor registado no ano anterior.

“A Baixa de Lisboa é a zona comercial da cidade que mais tem beneficiado com o turismo e, como é junto deste público que muitos retalhistas querem estar, temos vindo a assistir a um crescimento da procura por lojas, especialmente na rua Augusta”, explica Patrícia Araújo, Head de Retail da JLL Portugal.

Quanto ao Porto, “também está no radar dos retalhistas e, pela mesma razão de incentivo turístico, a rua de Santa Catarina, tem sido muito procurada. Em resultado, as rendas têm registado um aumento muito expressivo, embora seja de assinalar que a base era relativamente baixa”.

Em Lisboa, existe uma menor disponibilidade de espaços, o que impulsionou as rendas prime em praticamente todos os principais destinos de compras. O Chiado continua a liderar e encontra-se plenamente ocupado sem lojas disponíveis nos principais eixos, enquanto a avenida da Liberdade tem agora alguma disponibilidade de espaços devido à introdução de novos projetos de reabilitação que contemplam lojas no embasamento. Para breve neste eixo está prevista a abertura da primeira loja Bulgari e o regresso da Versace a Lisboa.

No Porto, além de Santa Catarina, também está a surgir procura pela zona dos Clérigos e dos Aliados, onde começam a aparecer algumas unidades de comércio com um posicionamento premium.

Para Patrícia Araújo é de esperar que “continue a verificar-se um interesse crescente pelas lojas de rua nos planos de expansão de operadores nacionais e internacionais. Temos já conhecimento de novas marcas internacionais que planeiam abrir lojas em 2016 e, além disso, marcas já conhecidas que apostam em novos conceitos, especialmente em restauração”.

Em Lisboa, “vamos continuar a assistir à consolidação das zonas principais de comércio e também à re-emergência de outras áreas comerciais que já se distinguiram no retalho de rua noutras décadas. Mas, em 2016, a grande nota do comércio de rua vai para o Porto. Prevemos que a mudança e renovação que se verifica desde há alguns anos neste tipo de comércio em Lisboa chegue em força à Invicta, muito graças ao turismo que está em crescimento na cidade e que está a ter um impacto muito positivo na performance deste segmento, quer em termos reais quer em termos do potencial que ainda pode concretizar-se”, remata.

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