“Prime Day” da Amazon não corresponde às expetativas

A Amazon celebrou 20 anos ontem, dia 15 de Julho, com o lançamento do “Prime Day”. O dia prometia mais oportunidades de compra que a “Black Friday”, mas as ofertas e o serviço prestados não corresponderam às expetativas dos subscritores ‘premium’ da gigante do e-commerce.

A maratona global de compras que a Amazon promoveu comparando com a “Black Friday” não satisfez os clientes, que manifestaram nas redes sociais o desagrado com a seleção de produtos e com as promoções.

Segundo a Forbes, a empresa de software Adobe acompanhou as reações dos consumidores e notou que, durante as 24 horas de descontos, os clientes se queixaram de “produtos esgotados e longas listas de espera”, comparando a iniciativa com uma “fraca venda de garagem com um grande investimento em marketing”. Calculou ainda o desconto médio em 45%.

O vice presidente da empresa, Greg Greeley, por sua vez, defendeu em comunicado, segundo a mesma fonte, que os membros ‘prime’ “em 15 minutos já teriam comprado dezenas de milhares de controlos remotos Fire TV Sticks, 35 mil coleções Lord of the Rings Blu-Ray, 28 mil conjuntos Rubbermaid e 4 mil aparelhos Echo”.

No entanto, “os números parecem baixos” apesar de “superarem os resultados da última “Black Friday”, que sofre mais concorrência e para a qual não se faz tanta publicidade” como fez a gigante do retalho no seu aniversário, de acodo com a Forbes.

Também a USA Today revela que as participações da empresa em bolsa caíram durante a tarde do “Prime Day”.

A Walmart respondeu à iniciativa com descontos em mais de dois mil produtos incluindo electrónica, brinquedos, artigos de bebé e para casa por três meses. Ainda que a oferta seja exclusiva aos Estados Unidos da América, segundo a Reuters, a concorrente da aniversariante ainda diminuiu o valor mínimo de compras com direito a entregas grátis, dos 50 dólares para os 35 dólares.