Análise Data Center Homepage Newsletter

Consumo privado desacelera no 4º trimestre de 2014

Por a 13 de Fevereiro de 2015 as 12:02

O Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou hoje, dia 13 de Fevereiro, as primeiras estimativas dos valores atingidos no total do exercício económico correspondente a 2014.

Uma estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais do INE  dá a conhecer como se comportou a economia portuguesa no quarto trimestre e último de 2014.

Aquele período registou um volume do Produto Interno Bruto (PIB) português aumentado em 0,7%, em termos homólogos. Comparando com o anterior terceiro trimestre, que havia registado o valor de 1,1% para o volume do PIB, no último trimestre do ano a procura interna foi menos positiva, o que reflecte uma desaceleração do consumo privado.

No entanto, fazendo contas para o exercício total do ano verifica-se uma recuperação da procura interna. O PIB registou um aumento de 0,9% em volume, após uma diminuição de 1,4% em 2013.

A procura externa líquida ocorrida no quarto trimestre do último ano, por sua vez, registou uma prestação ligeiramente melhor para a variação homóloga do PIB, devido à aceleração das exportações de bens e serviços. Em termos reais, o PIB aumentou 0,5% no quarto trimestre, em relação ao igual período que o precedeu, (variação de 0,3% no terceiro trimestre), o que traduz um contributo positivo da procura externa líquida.

O melhor trimestre de 2014 foi o primeiro, no qual a taxa de variação homóloga do PIB português esteve mais próxima dos 2,0% em volume.

O gráfico das estatísticas do INE dão conta de que a taxa de variação homóloga não registava margens positivas nos três anos anteriores a 2014.

“Esta estimativa rápida incorpora revisões na informação de base utilizada, nomeadamente decorrentes da utilização dos dados mais recentes do comércio internacional de bens, com ténues revisões em termos nominais e ao nível dos deflatores para o 3º trimestre de 2014. Este novo conjunto de informação não implicou revisões nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB”, nota do Instituto Nacional de Estatística.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *