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Angola inaugura 5 shoppings até 2015

Por a 18 de Março de 2014 as 11:27

O mercado imobiliário de Angola continua a registar um bom ritmo de desenvolvimento, caminhando para uma fase de maior maturidade e consolidação, refere o estudo “Mercado Imobiliário de Angola 2014”, produzido pela Abacus Angola em conjunto com a JLL, no âmbito da recém anunciada associação das duas consultoras para o mercado angolano.

O estudo antecipa um crescimento em todos os segmentos de mercado, uma tendência impulsionada pelo desenvolvimento económico do país, “que tem gerado novas necessidades imobiliárias”.

Luanda continua a concentrar os principais pólos imobiliários de Angola, embora outras províncias como Lobito/Benguela, Soyo e Cabinda – ainda que numa escala diferente – possam também vir a desenvolver-se.

“O crescimento económico do país, e o consequente crescimento das empresas, o aumento do número de negócios e do número de expatriados, a par com a melhoria do poder de compra dos angolanos, têm criado necessidades crescentes de espaços para trabalhar e residir, assim como para fazer compras”, sublinha Paulo Trindade, Director-Geral e Partner da Abacus Angola.

No sector do imobiliário de retalho, e em virtude do aumento do poder de compra generalizado dos angolanos, o dinamismo “é evidente”, esperando-se a inauguração de cinco novos centros comerciais entre 2014 e 2015, nomeadamente o Luanda Shopping, Vista Club Shopping, Shopping Fortaleza, Shopping do Kinaxixi e o Sky Gallery, que se juntam a quatro outros projectos já em funcionamento. Nos retail parks, continua apenas a existir o Lobito Retail Park, com a concretização de novos projectos a registar algumas dificuldades.

Outro mercado “de forte procura” é o de lojas de rua, onde a oferta de unidades com boa localização é bastante restrita. Ao contrário do que acontece na maior parte de outros países, este mercado mantém a particularidade de registar preços de arrendamento inferiores quer em relação aos escritórios quer aos valores praticados na habitação. As rendas nos centros comerciais podem oscilar entre os 60 e os 130 dólares/m²/mês, enquanto nas lojas de rua, este intervalo varia entre os 25 e 195 dólares.

O segmento de imobiliário industrial e logístico é apontado como um dos que apresenta maior potencial de crescimento, pois além das necessidades imobiliárias domésticas para esta área, com um forte incremento do Governo no segmento industrial produtivo e de transformação, existem muitas necessidades de armazenamento por via das importações, que continuam a ser intensas. A construção de acessibilidades entre as diferentes províncias é considerada um factor determinante para o crescimento sustentável deste sector, conclui o estudo.

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