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10% dos portugueses não sabe quanto ganha e gasta por mês

Por a 14 de Março de 2014 as 15:17

Um novo estudo da Cetelem, lançado por ocasião do Dia do Consumidor, denominado “Literacia Financeira em Portugal”, conclui que cerca de 10% dos portugueses não sabe quanto ganham e gastam por mês. Conheça mais conclusões.

  • Mais de metade dos portugueses (52,4%) sabe com exactidão o valor total das suas despesas fixas mensais (carro, casa, luz, créditos…);
  • Aumentou o número de portugueses que gasta mais de 75% do vencimento mensal em despesas fixas: passou de 12% em 2013 para 14,8% em 2014;
  • Aumento significativo do número de pessoas que não tem capacidade nenhuma para fazer face a despesas inesperadas (2013: 10%; 2014: 24%);
  • 70% dos portugueses consulta o extracto bancário para controlar os gastos;
  • Apenas 1,2% dos portugueses utiliza ferramentas de ‘check up’ financeiro;
  • Aumentou o número de portugueses que admite em caso de necessidade recorrer ao seu banco para pedir empréstimo (2013: 21,6%; 2014:32,2%);
  • Diminui o número de portugueses que pensam pedir empréstimo à família em caso de necessidade (2013: 62,6%; 2014: 54%);
  • Crise “obrigou” os portugueses a cortar despesas em lazer (78,8%), vestuário (76,2%), combustível (66,2%). Em menor número, mas ainda considerável, admitem que reduziram alimentação (33,8%), saúde (30%), educação (25,4%).
  • Acesso ao crédito diminui (42,8%, menos 8% em relação ao ano 2013).
  • Número de portugueses com crédito automóvel diminui significativamente em relação a 2013, passou quase a ser inexistente (2013:17,2%; 2014: 0,9%).
  • Aumentou o número de portugueses que não tem por hábito fazer poupanças. Passou de 8,6% para 22,2%;
  • Transferência de dinheiro para conta a prazo é o método de poupança preferido dos portugueses.
  • Portugueses consideram cada vez mais importantes as formações de âmbito financeiro importantes (92,4%), sobretudo em escolas (28,4%). 38,8% afirmam que sentem necessidade de algum tipo de formação financeira.

Ficha Técnica

Estudo realizado entre 17 e 25 de Fevereiro em colaboração com a MultiDados, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal. O erro máximo é de 4,4% para um intervalo de confiança de 95%.

 

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