Distribuição Homepage Newsletter

Operação de retalho da Sonae estagna em 2012

Por a 23 de Janeiro de 2013 as 19:07

As vendas preliminares de 2012 da operação de retalho da Sonae registaram 4,5 mil milhões de euros, “praticamente em linha com o ano anterior”, revela um comunicado da empresa.

A área total de vendas superou um milhão de metros quadrados. “As vendas internacionais cresceram 6% e a Sonae SR alargou a presença a um total de 146 lojas no estrangeiro. A área de retalho da Sonae entrou em quatro novos mercados e passou a ter lojas das suas marcas em 10 países”.

A propósito deste desempenho, Paulo Azevedo, CEO da Sonae afirma que, tal como esperado, 2012 foi um ano “repleto de desafios para os retalhistas com exposição ao consumo privado em Portugal e Espanha. A redução do rendimento disponível das famílias e o crescente nível de desemprego levaram os consumidores a ajustar e reduzir os seus padrões de consumo, com impactos particularmente evidentes nas categorias mais discricionárias”.

Neste enquadramento, “estamos satisfeitos com a performance de vendas alcançada pelos nossos formatos de retalho, que, na generalidade dos casos, ficou em linha com as nossas expectativas iniciais para o ano de 2012”.

Sob um contexto adverso, “em que o consumo privado registou uma quebra de cerca de 6% para 3.281 milhões de euros, a Sonae MC conseguiu reforçar a sua quota no mercado alimentar português em 2012. Por exemplo, o mais recente estudo Homescan 2012 da A.C.Nielsen’s estima um ganho de 0,6 p.p. do Continente de 1 de Janeiro até 2 de Dezembro”.

Esta evolução “só foi possível através da entrega continuada das melhores propostas de valor ao consumidor em Portugal e a um enfoque nos nossos instrumentos promocionais distintivos”.

Por seu turno, os formatos da Sonae SR “continuaram a responder às significativas quebras de procura através da redefinição dos respectivos modelos de aprovisionamento, da adaptação das suas ofertas e de ganhos de quota de mercado no importante segmento da electrónica”.

As incertezas macroeconómicas e os baixos níveis de confiança dos consumidores “obrigam-nos a ser cautelosos em relação à evolução das vendas de retalho em 2013, em Portugal e Espanha. Apesar destas incertezas, a performance de vendas e as medidas implementadas com sucesso durante 2012 reforçam a confiança na capacidade das nossas equipas continuarem a reforçar a posição competitiva dos nossos formatos de retalho”.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *