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Portugueses esperam gastar mais e poupar menos

Por a 31 de Julho de 2012 as 15:34

É a primeira vez, em dois anos, que o número de portugueses que pretende aumentar as despesas cresce.

 

É a percentagem mais elevada desde 2010 (25%, contra 18% em 2011 e 20% em 2010). Por outro lado, o número de portugueses com intenção de poupar mais (30%) diminuiu em 2012 (menos 17 pontos percentuais que em 2010 e 2 p.p. em 2011).

Estas são as conclusões de um inquérito realizado recentemente pelo Observador Cetelem, que analisou o estado de espírito dos consumidores portugueses.

A análise revela ainda que são os jovens entre os 18 e os 24 anos que mais contam aumentar as suas poupanças nos próximos meses (38%) e que os indivíduos entre os 55 e os 65 anos são os menos confiantes – 77% dos inquiridos não contam aumentar as poupanças.

Quando questionados se “nos próximos meses pensam aumentar as suas despesas” 30% dos consumidores entre os 25 e os 34 anos esperam fazê-lo, uma subida significativa em relação a 2011, quando apenas 17% dos indivíduos contava gastar mais. Os portugueses entre os 55 e os 65 continuam a ser os que menos esperam aumentar as suas despesas. Em 2011, a percentagem chegava aos 90%, em 2012 desce, ficando pelos 80%.

São as classes altas (AB/C1) que prevêem aumentar mais as poupanças (32%), enquanto nas classes baixas (C2/D) 72% não esperam que as suas economias cresçam nos próximos meses. O cenário é semelhante nas intenções de despesas: a percentagem de indivíduos que contam aumentar os seus gastos é maior nas classes altas (28%) do que nas classes baixas (16%).

“2012 tem sido um ano particularmente difícil para os portugueses, que viram os seus rendimentos e poder de compra diminuir significativamente. Com a diminuição dos rendimentos é natural que as intenções de poupança diminuam também. Já o aumento das intenções de despesa, justifica-se pelo aumento dos preços de alguns produtos e bens essenciais”, afirma Diogo Lopes Pereira, director de Marketing do Cetelem.

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 26 a 27 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.

 

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