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Estudo: Profissionais portugueses são infelizes

Por a 6 de Junho de 2012 as 16:23

Numa escala de 0 a 5, o grau de felicidade dos profissionais portugueses é de 3,7 na função desempenhada e 3,4 na empresa, segundo os resultados do projecto de investigação Happiness Works.

 

Ou seja, os profissionais portugueses são infelizes, porque, segundo o estudo, são considerados profissionais felizes quando a escala de resposta é igual ou superior a 4.

Desenvolvido em parceria pela Horton International e os investigadores Georg Dutschke (Universidade Atlântica) e Julio García del Junco (Universidade de Sevilla, Espanha) o estudo permitiu identificar e quantificar as variáveis que condicionam a felicidade dos profissionais em Portugal, na organização e na função.

O valor médio de felicidade organizacional nas diversas áreas de actividade é de 3,4. O sector mais feliz é o da Construção e Imobiliário com índices de 4,1 e os menos felizes são o Estado e os Transportes e Logística, com 3,2.

“Sabendo que colaboradores mais felizes são mais produtivos e contribuem para uma maior performance da organização, é fundamental que as organizações em Portugal saibam como manter os seus colaboradores felizes, não apenas na organização, mas também, através da função que lhes é confiada. Esta perspectiva, bastante mais abrangente do que apenas garantir a satisfação dos colaboradores, deve ser uma preocupação constante e da responsabilidade da boa prática da gestão”, aconselha Georg Dutschke, co-autor do estudo.

A pesquisa conclui ainda que o reconhecimento, a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional, e o ambiente de trabalho, têm uma contribuição muito importante para a felicidade na organização e na função. São as dimensões mais importantes. A remuneração, apesar de ter um peso importante, não está nas três dimensões mais relevantes.

O desenvolvimento deste projecto contou ainda com o apoio da APG, Brandkey, Banco Espírito Santo, Delta, Dyrup, GCI, Leo Burnett e Revista Exame.

 

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