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Nasceu a Câmara do Comércio e Indústria Indonésia-Portugal

Por a 12 de Abril de 2012 as 12:42

A Câmara do Comércio e Indústria Indonésia-Portugal (CCIIP) conheceu a luz do Sol.

 

Trata-se de uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, criada com o objectivo de facilitar e promover o desenvolvimento das relações comerciais, industriais e financeiras entre Portugal e a Indonésia.

A associação empresarial pretende “auxiliar e apoiar os investidores de ambos os países na identificação de oportunidades e concretização de negócios ”.

Luciano Coelho da Silva, Cônsul Honorário da República da Indonésia em Portugal e presidente da Direcção da Associação Luso – Indonésia para a Amizade e Cooperação (ALIAC), sublinha que «Portugal, devido à herança e presença cultural espalhada pelos quatro cantos do mundo e pela capacidade empreendedora dos agentes económicos, não poderá deixar de procurar assumir um papel internacionalmente mais activo, estrategicamente mais consolidado, mais potenciador dos interesses nacionais, restaurando a determinação do passado, mas também, e sobretudo, direccionado para os desafios do futuro”.

Sobre o potencial das relações económicas entre Portugal e Indonésia, Luciano Coelho da Silva defende que “a estratégia nacional não deve assentar a sua visão de futuro ignorando os factores económicos internacionais e, neste contexto, é clara a crescente deslocação do epicentro da produção mundial da riqueza do Ocidente para a Ásia, o que é bastante visível no caso concreto da Indonésia, apresentando-se hoje como um país política e economicamente estável, com um elevado nível de riqueza em recursos naturais e com uma média de crescimento do seu PIB acima dos 5%, nos últimos doze anos”.

A indonésia é um país multicultural, que beneficia de uma localização transversal entre os Oceanos Índico e Pacífico, o que lhe confere grande relevância em termos geo-estratégicos e económicos. Os 250 milhões de habitantes e as dezassete mil ilhas, além de ilustrarem a grande dimensão do país, conferem-lhe características únicas (3ª maior democracia do mundo e país com a maior população muçulmana), e constituem-no como uma referência incontornável, não apenas no Sudeste Asiático mas também a nível mundial, assumindo-se neste patamar com um claro e definido lugar de potência emergente.

“Apontam-se como exemplos de enorme potencial para explorar e desenvolver através da construção de uma relação bilateral sustentada entre os dois países as energias renováveis, o turismo, os recursos naturais, o desenvolvimento de infra-estruturas, a agricultura, a investigação e também o ensino tecnológico”.

 

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