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CCP considera “arrogante” a posição da nova confederação

Por a 12 de Dezembro de 2011 as 17:09

Em comunicado emitido no preciso dia em que foi apresentada a nova Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), presidida pelo também presidente da Associação Portuguese de Empresas de Distribuição (APED), Luís Reis, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) diz que “nada tem a obstar ao livre exercício do direito de associação, nomeadamente no plano empresarial”.

Todavia, a entidade liderada por João Vieira Lopes, salienta a “arrogância e a falta de preparação com que os responsáveis da nova entidade encaram as confederações e a própria concertação social”.

Recordando que “a grande maioria das organizações hoje presentes na Comissão Permanente de Concertação Social ‐ e nomeadamente a CCP ‐ tiveram um árduo trabalho para que o diálogo social fosse institucionalizado em Portugal”, a CCP “condena” o facto de “uma organização, acabada de criar, com duas ou três associações, porventura todas elas ligadas por fortes interesses empresariais ou pertencendo ao mesmo grupo, se arrogue no direito de querer ser parceiro social em detrimento de estruturas com décadas de história e representatividade inquestionável”.

Criada em 1976, a CCP filia presentemente 107 associações do comércio e serviços, com mais de um milhão de trabalhadores – dos quais 600 mil nos serviços ‐ e mais de 200 mil empresários independentes, grandes empresas e PME representados.

“Na actual conjuntura, de difícil coesão económica social, seria de esperar um amplo consenso e partilha de opiniões em torno das estruturas existentes, em detrimento do aparecimento de novas entidades”, salienta a CCP, concluindo que, “nas apresentações e comunicações até agora tornadas públicas, uma agenda de propostas diferentes das que têm vindo a ser defendidas por qualquer das confederações patronais”.

 

 

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