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Jerónimo Martins investe 400 milhões na Colômbia

Por a 2 de Novembro de 2011 as 15:02

A concretização do potencial da Biedronka e a criação de condições que garantam o crescimento do negócio a longo prazo, constituem as duas prioridades da visão estratégica para os próximos 3 anos que a Jerónimo Martins apresentou hoje aos investidores.

 

A dona do Pingo Doce vai entrar na Colômbia, “o terceiro pilar de crescimento do grupo”, e estima investir neste país da América do Sul cerca de 400 milhões de euros.

A larga maioria (70%) dos cerca de 2,2 mil milhões de euros de investimento estimado para o período 2012-2014 está no entanto reservado para a Polónia.

A escolha da Colômbia surge na sequência de um “profundo estudo que identificou boas oportunidades, designadamente o preço dos produtos alimentares, para o desenvolvimento da distribuição moderna neste país, onde os mercados de rua e as cadeias locais independentes representam ainda a maior parte do mercado do retalho alimentar”.

Além da oportunidade que existe para uma proposta de operação de retalho alimentar com uma abordagem mass market, enquanto país a Colômbia preenche os principais requisitos que o Grupo Jerónimo Martins havia definido para a selecção do próximo alvo de investimento.

“Ser uma democracia e um Estado de Direito; ter uma população de dimensão relevante: com cerca de 46 milhões de habitantes, a Colômbia é hoje o segundo maior país da América do Sul e estima-se que a sua população atinja os 50 milhões em 2020; e ter uma economia estável e robusta: desde a segunda guerra mundial que a Colômbia só teve um ano de crescimento negativo, sendo que na última década o seu crescimento foi reforçado pelas exportações e pelo investimento directo estrangeiro”.

O grupo entrará no mercado colombiano com “organização própria , prevendo abrir as primeiras lojas no país ainda em 2012 e assumindo como prioridades de gestão o conhecimento profundo da realidade local e a adaptação da proposta de valor às necessidades e expectativas dos consumidores colombianos”.

Do formato de loja ao sortido, passando pela estratégia de pricing, a dinâmica de ajustamentos que a equipa de gestão está preparada para implementar deverá permitir ao grupo, até ao final do quinto ano de actividade na Colômbia, conquistar o Top 3 do mercado do retalho alimentar.

O Grupo Jerónimo Martins, impulsionado pela cadeia polaca Biedronka, prevê chegar ao final de 2011 com vendas consolidadas próximas dos 10 mil milhões de euros e um EBITDA superior a 700 milhões de euros.

Enquanto principal motor do crescimento e da rentabilidade de Jerónimo Martins, a maximização do potencial da Biedronka mantém-se como a grande prioridade estratégica do grupo, que quer reforçar a liderança do mercado de retalho alimentar polaco por via da aceleração do ritmo de novas aberturas de loja, suportado por estruturas regionais descentralizadas.

Até ao final de 2015, a Biedronka contará com 3.000 lojas.

“Em Portugal, na Distribuição e Indústria, e atendendo ao difícil ambiente macro-económico que se vive, a prioridade para os próximos três anos passará pelo reforço das quotas de mercado e da liderança das insígnias e marcas detidas pelo grupo”.

 

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