Bebidas Destaque

Lucro da Heineken cai 14% no semestre

Por a 24 de Agosto de 2011 as 13:02

Os lucros líquidos da Heineken registaram uma quebra de 14% no primeiro semestre de 2011 face a igual período de 2010, totalizando 605 milhões de euros, contra os 700 milhões de euros obtidos há um ano, admitindo a companhia que esta performance reflecte, principalmente, ganhos significativamente excepcionais no ano passado.

Se lucros da companhia holandesa caíram, as receitas nestes primeiros seis meses aumentaram 11% face ao mesmo período de 2010, passando de 7,520 para 8,358 mil milhões de euros.

Também em volume, as vendas da Heineken subiram (+20%), passando de 86,4 para 104,1 milhões de hectolitros, reflectindo, neste caso particular, as operações consolidadas da FEMSA nos primeiros quatro meses de 2011 (terminados em Abril de 2011).

Por regiões, as Américas assumiram-se como a principal região nas vendas em volume, reflectindo, assim, a incorporação das operações da FEMSA, ficando a liderança das vendas, em valor, ainda com a Europa Ocidental. Assim, a parte Ocidental do Velho Continente viu as vendas, em volume aumentarem 1% face aos primeiros seis meses de 2010 para 22,6 milhões de hectolitros, mas cair 3,2%, em valor para 3,8 mil milhões de euros.

Destaque para a referência que a Heineken faz no seu comunicado, referindo que a marca Heineken cresceu 5,3% no segmento Premium internacional, impulsionada pelas fortes performances na França, Reino Unido, Itália e Portugal, não especificando, contudo, os resultados nestes países, indicando, no entanto, que os volumes, em Portugal e Espanha, mantiveram-se em linha com os conseguidos em 2010.

Na Europa Central e de Leste, os resultados da companhia holandesa ditam um aumentam das vendas, em volume, de 7,5% para 25,4 milhões de hectolitros, enquanto, em valor, as receitas cresceram 4,1% para 1,577 mil milhões de euros.

Nas Américas, como já referido, os resultados foram fortemente impulsionados pela incorporação da FEMSA, ditando um aumento de 78%, em volume, e 60%, em valor, para 28,9 milhões de hectolitros e 1,965 mil milhões de euros, respectivamente.

As duas regiões de menor expressão nas contas da Heineken registaram comportamentos diferentes: enquanto a África&Médio Oriente cresceu em volume e valor (12 e 8,4%, respectivamente), a Ásia&Pacífico aumentou vendas em volume, mas decresceu em valor (+13 e -2%, respectivamente). Assim, os totais nestas regiões ascenderam a 12,3 milhões de hectolitros e 1,052 mil milhões de euros, na primeira região em questão, e 13,5 milhões de hectolitros e 99 milhões de euros a Oriente.

Finalmente, a companhia informa que pretende continuar a investir  na inovação, tendo traçado como objectivo aumentar a taxa de inovação, passando de 3 para 6% até 2020, fazendo referência a várias novidades colocadas nos mais diversos mercados, incluindo a Sagres Festa no nosso País.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *