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China no TOP dos visitantes estrangeiros da Vinexpo 2011

Por a 1 de Julho de 2011 as 18:11

A Vinexpo, feira internacional dos vinhos e bebidas espirituosas, registou na sua 16ª edição um recorde de participações estrangeiras.

 

Entre os visitantes, um em cada três era de origem asiática. A China tornou-se o primeiro país de visitantes estrangeiros.

O certame registou 48.122 visitantes oriundos de 148 países.

Os visitantes franceses que representam 62.8% do total não aumentaram a sua afluência em comparação com 2009. O crescimento dos visitantes deve-se à presença dos compradores do mundo inteiro.

Com 37,2% (17.910 pessoas), a afluência dos profissionais estrangeiros atingiu valores recorde. A participação chinesa cresceu 150%.

Estiveram presentes na Vinexpo 2.974 chineses, o que posicionou a China no Top dos visitantes estrangeiros. Atrás da China, a Ásia que se deslocou em peso a Bordeaux. Tailândia (+65% em comparação com o ano 2009), Singapura (+71%), India (+26%), Vietname (+116%), Malásia (+74%).

Os grandes compradores japoneses, como Toshiyuki Tanaka e Toru Yagi (Suntory wine International Ltd) e Yasuhisa Hirose (Enoteca) também marcaram presença, apesar do terramoto que atingiu o país em Março passado. 363 fizeram a viagem.

Depois da França e a China, no Top 5, seguem-se os Estados Unidos (1.403), o Reino Unido (1.342) e a Bélgica (1.172).

A afluência dos visitantes estrangeiros à Vinexpo confirma os resultados dos estudos sobre a conjuntura mundial dos vinhos e espirituosos. “Entre 2010 e 2014, o consumo de vinho tranquilo aumentou de 72,90 milhões de caixas de 9 litros (+2,98%). Cerca de três quartos deste aumento foram nos Estados Unidos (+26,94 milhões de caixas), na China (+20,76 milhões de caixas) e na Rússia (+5,53 milhões de caixas)”, indicou Robert Beynat Director-Geral da Vinexpo.

A Europa distingue-se por uma forte mobilização dos países importadores. Depois do Reino Unido e a Bélgica, seguem-se a Alemanha (+5,41%), os Países Baixos (+6%), e a Suíça (2,73%).

Os grandes países produtores, como a Espanha e a Itália, estiveram representados pelos seus compradores, sobretudo representantes da Grande Distribuição.

 

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