Distribuição

Espanha aumenta em 750.000 m2 os espaços comercial até 2012

Por a 10 de Maio de 2011 as 13:03

De acordo com os mais recentes números avançados pela Aguirre Newman Espanha, num estudo sobre o Mercado de Centros Comercias em Espanha, a consultora concluiu que, entre 2011 e 2012, o mercado espanhol vai contar com mais 745.455m2 de ABL (351.237 m2, em 2011, e 394.218 m2, em 2012), mantendo valores idênticos aos de 2009 e 2010, correspondendo a 31 novos projectos.

O mercado espanhol de shopping centers atingiu, em 2010, um stock de 13.891.913 m2 de Área Bruta Locável, distribuídos por um total de 536 projectos operacionais, com um tamanho médio de 25.918 m2 cada. Os últimos nove anos corresponderam ao desenvolvimento de 62,1% da superfície comercial do país, no entanto, actualmente o desenvolvimento de nova oferta encontra-se nos níveis mínimos de 10 anos.

Em 2010, foram inaugurados 411.139 m2 de nova ABL, dos quais 375.639 m2 foram devidos à abertura de 12 novos projectos, enquanto que 35.500 m2 corresponderam a expansão de superfície de projectos já existentes. O número de nova área inaugurada, em 2010, está muito longe da média para o período 2001-2010, que se situou em 755.302 m2.

Por outro lado, avança a consultora, “a densidade comercial, em 2010, ultrapassou a cifra de 297 m2 de ABL por 1.000 habitantes, perto da situação teórica de equilíbrio, que é entre 300 m2 e 325 m2 de ABL”. Ao nível das diversas regiões de Espanha Cádis, Málaga, Zaragoza, Astúrias, Las Palmas, Guadalajara, Valência, Madrid, Murcia, Alava e Biscaia apresentam actualmente uma situação teórica de saturação ao nível da superfície comercial.

Quanto à taxa de disponibilidade de espaços comerciais, os dados indicam um desempenho irregular, por categoria de centro comercial. Nos centros comerciais “Ouro” (Prime), o nível de disponibilidade é residual, colocando-se abaixo de 2%. Nos centros comerciais, “prata” (Secundários) a disponibilidade actual é de aproximadamente 12%. Finalmente, nos centros comerciais, “bronze” (locais e secundários com pior localização) a taxa de disponibilidade anda em torno de 20%, 25%. A menor afluência aos centros comerciais e o comportamento de consumo afectaram de maneira mais severa este tipo de superfícies comerciais.

“Apesar dos dados económicos mostrarem alguns sinais de melhora não é esperado, em 2011, um melhor desempenho do consumo privado”, refere a Aguirre Newman Espanha. Estima-se que em 2011 a procura de espaços por parte dos operadores mostre uma situação muito semelhante à de 2010. Os principais operadores vão estar especialmente interessados em encontrar lojas nos centros “prata” (secundário). A falta de disponibilidade nos centros “ouro”, juntamente com os altos preços de aluguer, impossibilita a entrada nesses centros.

 

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