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Fashion vale 4,1 mil milhões em 2010, mas cai em 2011

Por a 14 de Abril de 2011 as 12:53

O mercado da distribuição de confecção português vale, segundo os números apurados pela DBK, 4,1 mil milhões de euros. A consultora indica que o mercado registou, em 2010, um crescimento de 1,2% face ao exercício anterior, sendo que as cadeias especializadas foram as que demonstraram melhor comportamento, com a facturação consolidada a crescer 4,2%, situando-se nos 1,9 mil milhões de euros, representando este valor 48% do total do mercado, mais três pontos percentuais do que em 2008.

As principais conclusões da DBK indicam que a “diminuição do poder de compra das famílias e as ofertas e promoções aguerridas, por parte das lojas, para incentivar a procura e dar saída ao stock acumulado, marcou a evolução recente do sector da distribuição da confecção em Portugal”. Além disso, a consultora euros, correspondendo, assim, a 15% do total de mercado.

Em relação à oferta disponível em Portugal, os dados mostram que, em Portugal, existiam 13.954 empresas retalhistas de artigos de confecção, número inferior ao ano anterior. Já a rede de lojas gerida pelas principais cadeias especializadas aumentou exponencialmente nos últimos anos – entre 2002 e 2010, estes operadores abriram 765 novos estabelecimentos, chegando às 1.915 lojas no último ano. Os dados demonstram, igualmente, que os cinco principais operadores do sector reuniram uma quota de mercado conjunta de 26,5% em 2010, e de 36,2% se forem tidos em conta os 10 primeiros, quase mais dois pontos percentuais do que em 2009.

Quanto ao futuro deste mercado, a DBK prevê que a conjuntura macroeconómica desfavorável para 2011, que aponta para nova descida no consumo privado, leva a que as empresas do sector estejam a adoptar “estratégias conservadoras no que toca ao aumento de número de lojas”. “A maioria dos principais operadores está a abrandar o ritmo de abertura de novos estabelecimentos e a fechar os que oferecem pouca rentabilidade”, regista a DBK.

Assim, para o presente exercício as previsões apontam para uma diminuição do mercado retalhista de confecção de cerca de 4%, para se situar nos 3,9 mil milhões de euros. Os comerciantes independentes continuarão a perder quota de mercado, prevendo-se uma quebra de facturação agregada à volta dos 8%.

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