Destaque Distribuição

Marcas brancas atingem quota de 31,7% em 2010

Por a 28 de Março de 2011 as 15:01

Mais consumidores estão a preferir marcas da distribuição, que são opção em 99% dos lares de Portugal Continental e atingiram uma quota de mercado de 31,7%, no ano passado.

São as principais conclusões do estudo da AC Nielsen “Marcas próprias – O que diz e faz o consumidor”, apresentado pelo managing director da consultora, António Almeida, por ocasião do seminário da APED realizado hoje (28 de Março) na Alimentaria & Horexpo, que está a decorrer na FIL (Feira Internacional de Lisboa), até dia 30.

Segundo este relatório, que dá a conhecer números relativos ao impacto económico, vendas e categorias que recolhem a preferência dos consumidores, 80% considera que as marcas próprias, ou de distribuição (MdD), são iguais às marcas de fabricantes e, nos preços em particular, melhores (60%) ou muito melhores (15%).

A grande maioria (81%) admite que compara preços das marcas de distribuição (MdD) com as marcas de fabricante para decidir a compra e revela igual confiança (83%). Mesmo comparando com as marcas líderes, 68% dos consumidores diz que as MdD são semelhantes em qualidade.

O preço justo parece, aliás, ser um dos factores que mais pesam na opção pelas MdD, nomeadamente porque 63% dos consumidores acreditam que estas têm uma muito boa relação qualidade-preço em Portugal. Uma percepção superior à média mundial, que é de 40%.

E quem adquire estes produtos revela elevado grau de satisfação: 87% dos consumidores estão satisfeitos ou muito satisfeitos e apenas 3% diz já ter tido algum tipo de problema ou ter feito uma reclamação. Na opção por detergentes da marca de fabricante, por exemplo, é o hábito (75%) e não a confiança (11%) que mais determina a compra.

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