Helena Leite, CEO da CardMobili: “Custa 5 vezes mais adquirir um novo cliente do que fidelizar”

O que é que as empresas ganham com a fidelização dos clientes? Poupança e receitas. “Custa cinco vezes mais adquirir um novo cliente do que reter os actuais”, sublinha Helena Leite, CEO da CardMobili.

Mas há mais. “Uma subida de 2% na taxa de retenção de clientes tem efeito no lucro semelhante à redução de 10% na despesa” e “a rentabilidade de um cliente tende a crescer ao longo do seu período de retenção”.

Para reter e fidelizar os consumidores é preciso saber onde estão. Segundo um estudo da Forester, 73% dos consumidores assegura que o telemóvel é o dispositivo que mais utiliza e não o PC. “Mas, se os consumidores estão nos telemóveis porque é que os programas de fidelização estão na carteira?”. Foi a partir desta ideia que nasceu a CardMobili, um serviço que permite a utilização do cartão de fidelização em formato digital no telemóvel.

“Existem mais de 1,8 mil milhões de cartões de fidelização nos EUA mas apenas 44% são utilizados. Mais de 30% dos consumidores não se lembra de os utilizar ou já os perdeu”.

Os vales de desconto e cupões impressos, por sua vez, têm elevados custos de emissão e utilização. Assim, o telemóvel vai tornar-se a carteira digital do consumidor, inclusive de cartões bancários e dinheiro, mais cedo do que pensamos”, antevê Helena Leite.

Disponível em SaS (Software as Service), o retalhista paga apenas o que utiliza, o serviço móvel global de marketing relacional está disponível para qualquer marca e modelo de telemóvel. A utilização é simples: o cliente identifica-se apresentado o cartão no telemóvel, com leitura do número de cliente ou do código de barras.

O cliente recebe no dispositivo as informações, promoções, ofertas e cupões e pode partilhar no Facebook (2,2 milhões de utilizadores em 2010) os cartões e as suas ofertas preferidas.