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e-commerce em alta até 2015

Por a 1 de Março de 2011 as 11:20

As vendas na Internet nos EUA deverão crescer 10% ao ano até 2015 à medida que os shoppers gastam cada vez mais tempo online, conclui um recente estudo da Forrester Research, adiantando que as implicações para as lojas físicas não são animadoras.

O estudo avança que o e-commerce registou uma evolução de 12,6%, em 2010, face a 2009, atingindo os 176 mil milhões de dólares (cerca de 128 mil milhões de euros), estimando que, em 2015, esse valor atinja os 279 mil milhões de dólares (cerca de 202 mil milhões de euros).

A taxa de crescimento de 2010 já ultrapassou a registada em 2009, ano em que as vendas online evoluíram 11%, adiantando a Forrester que este aumento se deve à “recuperação económica, aumento dos consumidores a comprar pela primeira online e maior gasto nas respectivas compras”.

“O e-commerce irá crescer nos próximos quatro anos, à medida que os shoppers mudarão as suas compras das lojas físicas para as lojas online”, refere o estudo. Além disso, o crescente uso de smartphones e tablets, maior oferta de produtos e novos modelos de negócios como, por exemplo, sites que oferecem negócios do dia como o Groupon, ajudarão a esta evolução.

Contudo, as vendas online continuam a representar ainda pouco nas vendas a retalho globais, estimando a Forrester que estas tenham atingido, em 2010, 8% da totalidade das vendas a retalho nos EUA, prevendo-se que suba para 9%, em 2011, e para 11%, em 2015.

A Forrester refere, igualmente, que as implicações para as lojas físicas não são animadoras, uma vez que não só os consumidores estão a comprar cada vez mais online, como utilizam os smartphones para encontrar a melhor oferta existente a nível de preço.

“As companhias terão de pensar nas implicações permanentes de margens mais reduzidas nas lojas a longo prazo e como as iniciativas multi-canal poderão ajudá-las a equilibrar esta tendência”, salienta o estudo da consultora.

Na Europa, a situação não é muito diferente, indicando a Forrester que o e-commerce deverá crescer a uma média de 10% ao ano, passando de 81 mil milhões de euros, em 2010, para 134 mil milhões, em 2015. Os dados da consultora mostram que cerca de 70% da população online no Reino Unido, Holanda e Suécia já compra online, correspondendo à taxa mais alta do Velho Continente. As taxas mais baixas são encontradas na Itália e Espanha, onde somente 34% da população online faz compras na Internet.

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