Bebidas

Coca-Cola triplica lucros trimestrais

Por a 9 de Fevereiro de 2011 as 14:40

A Coca-Cola Company mais que triplicou os lucros no quarto e último trimestre do exercício de 2010, atingindo os 5,771 mil milhões de dólares (cerca de 4,2 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 274% face aos 1,543 mil milhões de dólares obtidos em igual período de 2009.

Já as vendas do gigante norte-americano para os últimos três meses do ano indicam uma subida de 40%, passando de 7,5 para 10,5 mil milhões de dólares (cerca de 7,7 mil milhões de euros).

No acumulado do ano, a Coca-Cola Company revela lucros de 11,809 mil milhões de dólares, significando uma evolução de 73% face aos 6,824 mil milhões de dólares obtidos no final de 2009. Já nas receitas, a subida foi menor (13%), possibilitando facturar 35,1 mil milhões de dólares, contra os 31 mil milhões do exercício anterior.

Muhtar Kent, chairman e CEO da Coca-Cola Company, refere em comunicado que a companhia conseguiu “mais uma vez apresentar fortes resultados trimestrais, com evoluções registadas em todas as cinco regiões geográficas onde actuamos”. O responsável considera ainda estar, juntamente com o parceiros engarrafadores, a “executar decisivamente o plano Vision 2020”, destacando que, no 125.º aniversário da companhia, este é somente o segundo ano do referido plano.

O comunicado do gigante norte-americano do sector dos refrigerantes destaca o crescimento no mercado doméstico no último trimestre, tendo registado uma evolução, em valor, de 156%, passando de 1,886 para 4,822 mil milhões de dólares. Este é, de resto, o maior mercado da companhia, seguido pela região do Pacífico, onde as receitas elevaram-se a 1,2 mil milhões de dólares (+6%), enquanto na Europa a facturação caiu (-2%) nos últimos três meses do ano 2010, decrescendo para 1,163 mil milhões de dólares.

A operação de engarrafamento também caiu no trimestre (-9%) para 1,860 mil milhões de dólares.

Na globalidade do exercício de 2010, a realidade da Coca-Cola é, contudo, diferente, já que não houve nenhuma região ou operação a registar quebras. Assim, a América do Norte manteve a liderança no que toca às subidas (+35%), facturando 11,2 mil milhões de dólares, seguida da região do Pacífico (+8%, para 5,271 mil milhões de dólares), Europa (+1%, para 5,249 mil milhões de dólares) e América Latina (+6%, para 4,1 mil milhões de dólares).

Por país, a companhia norte-americana destaca, para além dos EUA, os resultados obtidos, em volume, na Rússia (+37%), Turquia (+20%), Índia (+10), Brasil (+8%) e África do Sul (+7%).

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