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Consumo privado desacelera e investimento acentua redução

Por a 21 de Dezembro de 2010 as 14:00

Em Novembro, o indicador de confiança dos consumidores aumentou na Área Euro (AE) e na União Europeia (UE27), mantendo as respectivas evoluções ascendentes anteriores. No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo voltaram a apresentar crescimentos homólogos expressivos.

“Em Portugal, o indicador de clima económico, disponível até Novembro, diminuiu nos últimos dois meses, após ter estabilizado no valor mais elevado desde Setembro de 2008. O indicador de actividade económica agravou-se em Setembro e Outubro, interrompendo o perfil crescente observado desde Agosto de 2009”, refere o INE na sua análise.

Em Outubro, o indicador de consumo privado manteve o movimento descendente dos quatro meses anteriores, em consequência do contributo negativo da componente de consumo duradouro.

Relativamente ao comércio internacional de bens em termos nominais, em Outubro voltaram a observar-se crescimentos homólogos das importações e das exportações de 7,1% e 15,4% (4,5% e 14,9% em Setembro), respectivamente. Contudo, sem médias móveis de três meses, as exportações passaram de uma variação homóloga de 14,6% em Setembro para 10,3% em Outubro.

Em Novembro, a variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) estabilizou em 2,3%.

Excluindo a energia e os bens alimentares não transformados, a respectiva variação homóloga situou-se em 1,1%, mais 0,2 p.p. que em Outubro. Em Novembro, os preços das componentes de bens e de serviços do IPC apresentaram crescimentos homólogos de 3,0% e 1,2% (3,2% e 1,1% em Outubro), respectivamente. O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) de Portugal e da AE diminuiu 0,1 p.p. em Novembro, situando-se em 0,3 p.p..

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