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Cargill compra unidade de negócio da Unilever no Brasil

Por a 27 de Setembro de 2010 as 10:05

A Cargill assinou um acordo para adquirir a unidade de molhos, polpas e extractos de tomate da Unilever no Brasil, por aproximadamente 600 milhões reais (cerca 260 milhões de euros). Esta aquisição por parte da companhia norte-americana torna-a proprietária de marcas líderes no país como Pomarola, Tarantella, Elefante e Pomodoro, incluindo a compra ainda a unidade produtos para o retalho, além de instalações e fábrica em Goiânia.

Nas palavras de Sérgio Rial, presidente sénior da Cargill, “a aquisição da unidade de produtos de tomate da Unilever exemplifica nosso compromisso de longo prazo com os nossos negócios no Brasil”.

Já da parte de Kees Kruythoff, presidente da Unilever Brasil, “esta transacção está em linha com a nossa estratégia global de fortalecer o nosso portfólio ao construir categorias com alcance global”. O responsável do negócio da companhia anglo-holandesa refere ainda, em comunicado, que “este acordo é uma oportunidade de fomentar nosso sólido relacionamento com a Cargill, um dos principais fornecedores da Unilever, e de dar continuidade ao relacionamento produtivo das duas companhias com os mercados retalhista e grossista no Brasil”.

Depois de algumas informações erradas que chegaram a ser noticiadas em vários sites na Internet, a Unilever informou que a venda do negócio de tomate no Brasil à Cargill não inclui o serviço de food service. “A Unilever continuará a comercializar produtos de tomate para o canal de food service, enquanto a Cargill será o fabricante e fornecedora de produtos neste segmento de mercado seguindo os actuais padrões produtivos”, afirma a Unilever no comunicado.

De referir que a Cargill detém marcas como Liza (óleo de cozinha) e a maionese Gourmet, e distribui, em exclusividade no Brasil, os azeites Gallo e La Española, entre outros produtos, não sendo esta a primeira parceria internacional entre ambas as companhias.

As duas empresas esperam concluir a transacção até ao final deste ano, encontrando-se o acordo sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro.

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