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Lidl, Intermarché e E.Leclerc garantem manutenção dos preços

Por a 28 de Junho de 2010 as 11:57

Lusa

Lidl, Intermarché e E.Leclerc afirmaram à Lusa que não vão reflectir o aumento do IVA nos seus preços, a partir de 01 de Julho, enquanto Pingo Doce, Modelo e Continente garantiram apenas que vão manter os preços competitivos.

A cadeia alemã de supermercados Lidl garantiu à Lusa que “vai manter os preços estáveis, não fazendo reflectir o aumento do IVA nos preços dos produtos”, disse a porta voz da empresa.

“Perante a situação difícil que o país atravessa, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os portugueses”, reforçou a responsável.

Também o Intermarché, do grupo Os Mosqueteiros, assegurou que «não vai aumentar o IVA em nenhum dos seu produtos, alimentares e não alimentares», devido ao «peso que esses bens representam nas despesas das famílias».

A mesma decisão tomou a cadeia francesa E.Leclerc, segundo a Lusa.

A Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) avançou à Lusa que, pelo facto de algumas cadeias de supermercados não reflectirem o IVA no preço final, as empresas do sector estão a ser pressionadas para baixarem os preços.

“O facto de a Lidl ter anunciado que ia agir dessa forma estava a ser usado como argumento pelas restantes cadeias de distribuição para dizer que não poderiam ter uma posição competitiva diferente”, afirmou à Lusa Pedro Pimentel, secretário-geral da ANIL.

Quanto ao Pingo Doce, do grupo Jerónimo Martins, que aquando do aumento do IVA de 19 para 21 por cento em 2005 optou por manter os preços, desta vez preferiu assegurar que “vai manter o compromisso com os seus clientes de ter os melhores preços”.

Também o grupo Auchan, que detém o Jumbo e Pão de Açúcar, “mantém o compromisso de ter os preços mais baixos nas regiões onde está implementado”, posição idêntica à da Sonae, cujas principais marcas são Modelo e Continente.

“A Sonae MC vai continuar a prosseguir o seu compromisso de ser o retalhista com melhores preços no cabaz mais relevante para os seus clientes”, disse fonte do grupo.

Já a multinacional sueca Ikea assumiu que “vai fazer reflectir a actualização do IVA nos seus preços”, mas lembra que “desde que está em Portugal, tem vindo a baixar os preços em 15%”.

Já a FNAC anunciou publicamente que vai absorver o aumento do IVA nos actuais preços.

A 13 de Maio, o Governo anunciou um conjunto de medidas de austeridade que incluía uma taxa adicional em 1 ou 1,5% no IRS a partir de 1 de Junho e o aumento do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) em um ponto percentual, a entrar em vigor a 1 de Julho.

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