Retalhista britânicos divididos sobre estratégia de impostos
Depois de terem estado lado-a-lado na questão da segurança, os retalhistas britânicos estão agora divididos quanto a um possível aumento do IVA, com os responsáveis pelos maiores operadores do mercado a solicitar ao Governo que considere a extensão do imposto aos produtos alimentares e outras áreas.
Ian Cheshire, CEO da B&Q, detentora da Kingfisher, um dos subscritores de um manifesto ao passado executivo de Gordon Brown relativamente à segurança, referiu ao Financial Times que a nova coligação de Governo deveria considerar alargar a base de produtos sujeitos ao IVA, em vez de aumentar a taxa de 17,5 para 20%. “Se existir alguma decisão de que um aumento do IVA é verdadeiramente necessário, então deveria considerar-se um alargamento da aplicação do IVA, em vez de simplesmente aumentá-lo”, admitiu Cheshire.
Produtos alimentar, vestuário de criança, transportes domésticos, livros, jornais, revistar, água estão todos isentos de IVA, enquanto os combustíveis são taxados a 5%.
Muitos retalhistas estão resignados a um aumento do IVA para 20% no orçamento a apresentar para o mês que vem pelo novo executivo britânico. Os responsáveis pelo ministério das Finanças britânico estimam que um alargamento do IVA de 17,5% aos produtos isentos e combustíveis poderiam valer 24 mil milhões de libras (cerca de 27,8 mil milhões de euros) aos cofres do Estado.