AB-InBev lucra mais 12%

A Anheuser-Busch InBev (AB-InBev), obteve lucros líquidos de 891 milhões de dólares (cerca de 685,9 milhões de euros) no final do primeiro trimestre de 2010, correspondendo a uma subida de 12% face aos primeiros três meses de 2009 quando a maior cervejeira do mundo alcançou os 783 milhões de euros (cerca de 602,5 milhões de euros).

O volume de vendas, entre Janeiro e Março do actual exercício, ascendeu aos 91,835 milhões de hectolitros (80,303 milhões somente em cerveja), mais 0,8% que os 90,625 milhões de hectolitros comercializados no mesmo período do ano passado.

As vendas líquidas do grupo, por sua vez, aumentaram de 8,197 mil milhões de dólares (nos primeiros três meses de 2009) para 8,327 mil milhões de dólares no actual trimestre, com o EBITDA a registar uma subida de 5,1% para os 3,086 mil milhões de dólares.

Estes resultados superaram as expectativas da AB-InBev e constituem, segundo a companhia, “um bom começo de 2010, embora a condições económicas se mantenham difíceis”.

As vendas da maior cervejeira do mundo, fabricante de marcas como a Stella Artois, Leffe, Budweiser e Beck’s, registaram crescimentos significativos no Brasil (+15,9%), China (+5,1%) e Canadá (+4,4%) enquanto na Europa Central e de Leste e EUA caíram 14,4 e 6,8%, respectivamente.

Na região Norte do continente americano, o segundo maior mercado da AB-InBev, a seguir aos EUA, as vendas alcançaram os 29,426 mil milhões de dólares, mais 13,7% que no primeiro trimestre de 2009. Já no Sul da América Latina, as vendas caíram 3,5% para 9,193 mil milhões de dólares.

Noutros mercados importantes para a AB-InBev, como a Bélgica, as receitas da companhia desceram 9,4%, devendo-se esta quebra, fundamentalmente, “à perturbação das actividades comerciais por causa dos movimentos sociais”, diz a empresa.