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Grupo Metro aumenta vendas em 2,3% no trimestre

Por a 4 de Maio de 2010 as 10:32

O grupo Metro registou, no primeiro trimestre de 2010, um aumento de 2,3% nas vendas no primeiro trimestre face a igual período de 2009, totalizando 15,5 mil milhões de euros, atribuindo o retalhista alemão esta performance aos efeitos cambiais, redução de custos e uma Páscoa antecipada, bem como ao desenvolvimento do programa Shape 2012.

Em termos de vendas, a operação nos mercados internacionais foi melhor que no mercado doméstico, registando o grupo um crescimento de 0,3% para 6,2 mil milhões de euros na Alemanha, enquanto a nível internacional o aumento foi de 4,4%, totalizando 9,3 mil milhões de euro, passando o peso desta operação internacional de 58,9 para 60,1% nas contas globais da Metro.

Para Eckhard Cordes, CEO do grupo Metro, “nalguns países, o pior da crise económica parece já ter passado. Embora a situação se mantenha desafiadora, conseguimos ver os primeiros sinais de recuperação económica”.

No que diz respeito às vendas, o mercado da Europa Ocidental (excluindo a Alemanha onde o grupo facturou 6,2 mil milhões de euros, ou seja, +0,3% que nos primeiros três meses de 2009), as receitas aumentaram 4,3% para 4,9 mil milhões de euros, revelando o grupo que as insígnias Media Markt e Saturn (operações de retalho não alimentar na área dos produtos tecnológicos) contribuíram fortemente para este resultado com taxas de crescimento de duplo dígito. Já na Europa do Leste, as vendas subiram 5% para 3,7 mil milhões de euros, enquanto na Ásia/África as receitas registaram um incremento de 2% para 700 milhões de euros.

Em termos de negócio, o grupo Metro refere, em comunicado, que está a desenvolver um programa forte de expansão internacional. No total, o grupo alemão pretende abrir 95 novas lojas em 2010 (no ano 2009 inauguraram 80), das quais 30 serão cash&carry, cerca de cinco da insígnia Real e cerca de 60 Media Markt e Saturn, focando o retalhista alemão as suas atenções na Europa do Leste e Ásia, “as regiões de crescimento do grupo”.

O ano de 2010 marcará, segundo a Metro, a entrada na China com a insígnia Media Markt, tendo o grupo alemão assinado, para este efeito, uma parceria com os chineses da Foxconn Technology Group, detendo os alemães 75% da joint-ventures, enquanto os restantes 25% ficarão nas mãos dos chineses.

Até meados da década, as previsões da Media-Saturn para o mercado chinês apontam para um potencial de lojas na ordem da centena.

Já em relação às outras operações da Metro, o grupo abriu, já neste trimestre um cash&carry em Pequim, sendo o fornecedor oficial da Expo 2010 Shangai. Além disso, a divisão grossista prevê entrar no Egipto até ao Verão de 2010, enquanto a política de expansão da Real centrar-se-á no Leste europeu.

De resto, as insígnias Media Markt e Saturn foram as que melhores resultados obtiveram neste primeiro trimestre de 2010, tendo registado um crescimento global de 6,1%, totalizando 4,9 mil milhões de euros em receitas. Destas, 2,2 mil milhões de euros foram conseguidas no mercado doméstico (-0,1%), enquanto a restante Europa registou um crescimento de 12,4% para 2,2 mil milhões de euros, tendo a Europa de Leste aumentado 9,5% para 500 milhões de euros.

A operação de cash&carry, por sua vez, caiu globalmente 0,6% para 7 mil milhões de euros, com todo o mercado europeu a registar quebras (Alemanha -1,8%, Europa Ocidental -1,6% e Europa de Leste -0,2%), restando somente a operação na Ásia/África com resultados positivos (+4,5%).

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