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João Vieira Lopes é novo presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

Por a 26 de Março de 2010 as 12:53

João Vieira Lopes, actual administrador da Euromadiport, é o novo presidente da direcção da CCP (Confederação do Comércio e Serviços de Portugal).

Nos corpos sociais eleitos recentemente para o quadriénio 2010-2013 estão representantes de diversas associações sectoriais e de serviços.

A saber: Comércio Alimentar, Revendedores de Combustíveis, Comércio e Reparação Automóvel, Farmácias, Transportes, Recursos Humanos, Contabilidade, Corretores de Seguros e associações regionais que cobrem a grande maioria dos distritos do País.

O cargo de presidente da Assembleia-Geral da CCP é assegurado pelo presidente cessante, José António Silva, que liderou a conferderação nos últimos seis anos.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal é a maior confederação empresarial do País. Representa 100 entidades associativas do sector terciário que englobam mais de 200 mil empresas, responsáveis por cerca de 50% do emprego e de 70% do VAB (Valor Acrescentado Bruto) nacional.

Entre as linhas gerais de actuação do novo mandato, saltam à vista o desenvolvimento de um novo modelo de desenvolvimento económico, sobretudo nos mercados externos. “O sector dos serviços tem tido um crescimento como sector exportador atingindo já cerca de 30% do mesmo”.

Assim como, fazer aprovar “uma lei do Ordenamento do Território na qual se deve integrar um Plano para o Sector do Comércio, que permita ultrapassar a verdadeira desregulação que constituíram as recentes legislações dos licenciamentos (de 2004 e 2009)”.

A regulamentação actual, não levou a “um equilíbrio harmonioso entre os vários formatos do comércio e estagnou o emprego no sector”.

A CCP têm ainda como prioridade apoiar as dinâmicas de qualificação urbana, através da revisão da lei do arrendamento urbano, nomeadamente no que se refere aos trespasses.

A concentração excessiva na distribuição também é uma preocupação da confederação porque “destrói o tecido empresarial das PME, não só no comércio mas também nos serviços, agricultura e indústria”.

Segundo a nova direcção, “há que dar especial atenção às situações de abuso da posição dominante, vendas com prejuízo, saldos e horários”.

Acabar com o Pagamento Especial por Conta e a Revisão do Código Contributivo, adiado para 2011, constituem mais reivindicações da CCP. “Reivindica-se claramente uma discriminação positiva para os formatos empresariais de menor dimensão que são os que asseguram a maioria do emprego”.

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