Distribuição

Casino vê vendas caírem em 2009

Por a 20 de Janeiro de 2010 as 11:09

O retalhista francês Casino registou uma quebra de 1,2% nas vendas no final de 2009 face a igual ao ano anterior, totalizando 26,75 mil milhões de euros. No entanto, a companhia refere que estas vendas foram estáveis numa base orgânica, excluindo os combustíveis, reflectindo a performance “o bom posicionamento do portfólio”, ou seja, “um mix fortemente inclinado para a conveniência e formatos discount, além das lojas de conveniência urbanas, liderança no online nas vendas não alimentares e uma presença internacional focada nos países emergentes”.

Quanto ao último trimestre de 2009, as receitas do retalhista no mercado doméstico desceram 3,3% face a igual período de 2008, adiantando a Casino que a falta de consolidação, principalmente, em dois franchisings da Fanprix-Leader Price, reduziram a facturação em 1,1%. As vendas like-for-like, por sua vez, decresceram 1,2% na Fanprix e na Leader Price, tendo caído 11% no total.

Já as vendas like-for-like da Géant Casino desceram 6%, excluindo combustíveis, durante o último trimestre do passado exercício fiscal, enquanto a cesta básica de compras permaneceu estável (decresceu 0,2%). As vendas alimentares caíram 5,1%.

Segundo o retalhista, a Géant Casino irá continuar a optimizar os investimentos durante 2010 ao reduzir espaços de venda e reposicionando a sua oferta .

A nível internacional, as vendas subiram 13,4% no quarto trimestre de 2009, tendo as alterações introduzidas um impacto positivo de 6,8% na facturação, reflectindo, principalmente, a consolidação da Ponto Frio.

Recorde-se que o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, ordenou recentemente a expropriação das operações da Casino na Venezuela, acusando o retalhista de especulação de preços. Chavez referiu que o seu governo tomaria o controlo da cadeia de hipermercados Exito, detido na maioria pelos franceses da Casino, depois dos juristas terem aprovado legislação que permite a expropriação de negócios que aumentaram preços de forma “ilegal”.

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