Distribuição

Olhem para o consumidor online

Por a 3 de Dezembro de 2009 as 5:20

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O recado deixado por, Simon Fiquet, responsável máximo da Google Europa pelas principais contas europeias de retalho, aos retalhistas nacionais foi clara: “definam uma estratégia online, porque está vai ser a grande oportunidade de negócios no futuro”.

O e-commerce é uma oportunidade enorme para os retalhistas portugueses ou os que actuam no País, já que mais de 50% dos potenciais compradores pesquisam na Internet antes de ir comprar às lojas”. Esta foi a mensagem deixada por Simon Fiquet, responsável máximo da Google Europa pela gestão das principais contas europeias de retalho, aos players do retalho nacional durante uma breve visita a Portugal.

Numa conversa anterior com alguns jornalistas, Fiquet deixou claro que os websites dos operadores são tão ou mais importantes que as próprias lojas, uma vez que podem atrair os consumidores a comprar no próprio site ou “convidá-los” a visitar a loja. Para tal, é, contudo, necessário ter alguns factores em conta, explicando Simon Fiquet que “perspicácia, agilidade, eficiência e ritmo/acompanhamento” são fundamentais para qualquer estratégia de sucesso no online, salientando, no entanto, que “qualquer estratégia não poderá ser vista de forma isolada, mas integrada”.

Como base de justificação para estas palavras, o responsável da Google deixou alguns números que indicam que o retalho não alimentar (excluindo viagens, automóvel e bilhetes) será um dos canais com maiores perspectivas de crescimento nos próximos anos. Em 2011, e segundo os números apresentados por Fiquet, as vendas do mercado online deverão crescer 38,2%, enquanto o offline deverá registar um incremento de 2,8%, aumentando a quota de mercado das vendas online em 19% de 2009 para 2011.

De resto, os dados avançados pelo responsável europeu da Google foram corroborados pela Google Portugal, revelando Carlos Paulo que Portugal é dos países no qual o online mais influencia os clientes do sector de retalho, apesar dos números baixos de e-commerce”.

Partindo dos números da Forrester que revelam que 73% da população nacional está online, os números indicam que Portugal está ainda relativamente atrás dos congéneres europeus em termos de compra real, realidade que não se verifica no uso do online para pesquisa de produtos.

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