Distribuição

JM pretende investir 1,3 mil milhões de euros até 2012

Por a 11 de Novembro de 2009 as 2:00

jm

O grupo Jerónimo Martins (JM) informou ontem o mercado, através do “Investor’s Day” (Dia do Investidor), que pretende investir 1,3 mil milhões de euros no período 2010-2012, sendo que 70% deste valor será canalizado para a operação que possui na Polónia com a cadeia Biedronka.

Na informação que destaca o crescimento que o grupo teve entre 2006 e 2008, com as vendas a passarem de 4,4 para 6,9 mil milhões de euros, revelando, igualmente, as adaptações que foram feitas na actual conjuntura económica, o grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos e Luís Palha, chairman e CEO, respectivamente, salienta que “é tempo de reconsiderar as novas oportunidades de crescimento, com base nalguns critérios: princípios de valor retalhista; aumento da eficiência das operações, logística e cadeia de abastecimento; e optimização do Capex”.

No documento, o grupo JM identifica, igualmente, as fontes de crescimento, apontando “a deslocação para novas geografias, deslocação para propostas de valor semelhante e investimento estratégico na cadeia de abastecimento”.

Em termos de áreas de negócio, a JM refere que no Pingo Doce a estratégia passa por uma permanente monitorização do posicionamento do preço, diferenciação, com destaque para os frescos e marca própria, aumento da flexibilidade no que toca a eficiência e abertura de cerca de 20 lojas nos próximos três anos.

Na Polónia, o plano da JM passa por manter a expansão da insígnia Biedronka, tentando alcançar as 2.000 lojas em 2012, ou seja, inaugurar 550 lojas no período que vai de 2010 a 2012.

No negócio cash&carry as intenções passam por dominar o Horeca e aumentar a penetração no mercado de retalho tradicional, estando previsto a inauguração de cinco novas lojas nos próximos três anos. O Recheio deverá reforçar, assim, a marca própria “MasterChef” para o canal Horeca, continuar a construir a categoria de frescos e estudar o lançamento de novos formatos de conveniência. Já o retalho tradicional deverá ver reforçada a marca própria “Amanhecer”, lançada em 2009.

Por fim, na indústria – através da joint-venture com a Unilever – a companhia pretende continuar focada na quota de mercado, aumentar eficiência no que diz respeito à competitividade e lucros, ao mesmo tempo que pretende crescer em volume nas categorias chave.

A já referida deslocação para novas geografias não aponta, contudo, as regiões ou países analisados pela JM, revelando o documento unicamente que se está a “analisar a melhor altura para entrar nas oportunidades mais interessantes”.

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