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Lucros da Unilever caem 36% no trimestre

Por a 9 de Novembro de 2009 as 2:00

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Os lucros líquidos da Unilever caíram 36% no terceiro trimestre de 2009 face a igual período de 2008, totalizando 1,050 mil milhões de euros contra os 1,643 mil milhões de há um ano.

As vendas neste terceiro trimestre desceram, por sua vez, 2% atingindo os 10,2 mil milhões de euros, menos 226 milhões de euros que no período homólogo.

Por região, a Ásia/África lidera as vendas com 3,8 mil milhões de euros, seguida pelas Américas e Europa Ocidental com 3,2 e 3,1 mil milhões de euros, respectivamente.

Já no que diz respeito às áreas de negócio, a liderança pertence aos molhos com 3,2 mil milhões de euros de receitas, seguindo-se o cuidado pessoal e gelados+bebidas com 3 e 2,1 mil milhões de euros, respectivamente.

Paul Polman, CEO que iniciou funções no início do ano, tinha identificado o crescimento no volume como principal foco para o grupo, admitindo a empresa, em comunicado, que todas as regiões e categorias mostraram volumes positivos. “Estamos no caminho rumo para o nosso objectivo de restaurar o crescimento no volume, ao mesmo tempo que protegemos as margens e o fluxo de caixa para o ano como um todo”, salientou Polman.

Para Polman, o segundo trimestre consecutivo de crescimento nas vendas em volume aconteceu fundamentalmente devido a um aumento de gastos em marketing e cortes de preços de produtos seleccionados, admitindo ainda que a “empresa está ser apoiada pela queda nos preços das commodities, como embalagens”.

Quanto aos resultados destes nove meses de 2009, a Unilever registou uma quebra de 35% nos lucros, passando de 3,9 para 2,5 mil milhões de euros, enquanto as vendas caíram 1% para 30,2 mil milhões de euros contra os 30,4 mil milhões de igual período do ano passado.

Por regiões, Ásia/África facturou 11,2 mil milhões de euros, enquanto Américas e Europa Ocidental totalizaram 9,7 e 9,2 mil milhões de euros, respectivamente. Por área de negócio, os molhos mantêm a liderança com 9,8 mil milhões de euros, seguidos do cuidado pessoal e gelados+bebidas (8,8 e 6,3 mil milhões de euros, respectivamente, tendo os produtos de lar facturado 5,2 mil milhões de euros.

Relativamente a um possível interesse por parte da Unilever na Cadbury, Jim Lawrence, CFO, referiu que “a companhia tem uma série de possíveis aquisições no caminho”, mas confirmou que o grupo “não tinha intenção de apresentar uma oferta pela Cadbury”, alvo da Kraft Foods, concluindo estar”satisfeita em concentrar-se no crescimento orgânico”.

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