Distribuição

Confiança dos portugueses sobe 5 pontos no 2.º semestre de 2009

Por a 4 de Novembro de 2009 as 2:00

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Depois de ter dado uma perspectiva global sobre a confiança dos consumidores a nível mundial, a Nielsen Portugal revela os dados sobre o mercado nacional indicando que a confiança dos portugueses subiu cinco pontos no 2.º semestre de 2009.

Avaliando temas como estabilidade do posto de trabalho e perspectivas de emprego, estado das finanças pessoais e do país, expectativa do seu país deixar de estar em recessão nos próximos 12 meses, e intenções de hábitos de consumo, a última monitorização feita no mês de Outubro de 2009 dá um aumento global de confiança dos portugueses (+5 pp) e da confiança mundial (+10 pp).

Embora o resultado global seja positivo para Portugal, a Nielsen admite que “temos que os analisar com algumas reservas e manter a preocupação. Isto porque os portugueses continuam muito preocupados com a estabilidade do posto de trabalho/perspectivas de emprego nos próximos 12 meses”.
Segundo os dados recolhidos pela consultora, o top das preocupações – emprego e a saúde – ganharam importância em detrimento da economia e todas as outras questões do nosso dia a dia. “A maior confiança dos portugueses vem de algum alívio com a baixa de preço de alguns bens essenciais, a prestação da casa, custos com o carro, etc.”, avança a Nielsen.

Por outro lado, a visão do futuro dos portugueses é bem menos dramática quando comparada com a avaliação feita no 1.º semestre de 2009. Ou seja, “menos 11% vs o estudo anterior consideram que estamos actualmente numa recessão (85% vs 96% no 1.º semestre de 2009), e dos portugueses que consideram que estamos em recessão, mais 17% vs estudo anterior acreditam que já não estaremos em recessão daqui a 12 meses”.

De relembrar que em termos mundiais, a confiança dos consumidores subiu em 45 dos 52 países analisados há seis meses. Em Abril, o Global Confidence Survey Index atingiu a sua pontuação mais baixa com 77 pontos no índice (max. 200), mas à medida que foram tendo efeito os planos massivos de incentivos governamentais, a confiança dos consumidores começou lentamente a recuperar.

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