Emprego & Formação

2.º Semestre perspectiva-se positivo em termos de contratações

Por a 3 de Novembro de 2009 as 2:00

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De acordo com o 63.º Hiring Survey Portugal (2.º semestre), realizado pela MRINetwork Portugal, durante o segundo semestre de 2009, 76% das empresas inquiridas revelaram intenções de aumentar ou manter o seu quadro de pessoal.

Dos inquiridos, 32% prevê aumentar o número de efectivos do seu quadro de pessoal, sendo 44% os que prevêem a sua manutenção e 24% os que antecipam diminuir o número de colaboradores.

De notar que, ao efectuar uma comparação com os resultados deste semestre com os de igual período de 2008 e 1.º semestre do corrente ano, verifica-se uma diminuição de 11 pontos percentuais no número de empresas que pretendem aumentar os seus colaboradores comparativamente a igual período de 2008, existindo, contudo, um aumento de 19% em relação ao 1.º semestre de 2008.

“O percentual de empresas que neste 2.º semestre tem intenções de aumentar os seus quadros tem uma acentuada subida face ao primeiro semestre. Contudo são as empresas entre 51 e 250 colaboradores que maior peso têm na intenção de aumentar”, salienta a MRINetwork Portugal.

Quanto aos números referentes às empresas do sector Farmacêutico, Biotecnologia & Cuidados de Saúde, 64% dos inquiridos pretende manter os seus quadros, sendo que 28% planeia aumenta-los.

Nas Tecnologias de Informação e Comunicação a tendência de 59 % dos inquiridos é para a manutenção dos postos de trabalho, enquanto que 31% pretende aumentar o número de colaboradores.

Quanto ao sector da Construção & Obras Públicas nenhuma empresa com mais de 1000 trabalhadores antecipa aumentar os seus quadros. Manter é a tendência mais elevada (46%) seguida de diminuir (39%).

Já no sector da Logística & Distribuição, devemos destacar a percentagem relativamente baixa (15%) das empresas que antevêem reduzir os seus quadros, bem como os 55% das que prevêem aumentá-los.

Globalmente estudados os dados fornecidos pelos responsáveis inquiridos sobre as prioridades das suas empresas na área do recrutamento e selecção, estes podem divididos entre o recrutamento e selecção de Comerciais (45%) e Técnicos Altamente Especializados (27%).

Sectorialmente, saliente-se que o sector da Logística & Distribuição, Farmacêutico, Biotecnologia & Cuidados de Saúde, Tecnologias de Informação e Comunicação, colocam as suas prioridades quase exclusivamente no recrutamento de Comerciais com percentagens de 88%, 64% e 56% respectivamente.

Os representantes das empresas foram questionados igualmente, sobre o grau de dificuldade, que antecipam vir a sentir aquando da contratação de profissionais e as funções em que prevêem ter maior dificuldade em encontrar os candidatos certos, com as competências certas. Dos inquiridos 32% afirma não ter dificuldade alguma em encontrar os candidatos adequados às necessidades da sua empresa enquanto que os restantes se dividem quase igualmente entre os que prevêem “grande dificuldade, alguma dificuldade e os que não sabem”.

Analisando sectorialmente, no sector da Logística e Distribuição 56% afirmam ter grande dificuldade e 44% alguma dificuldade em encontrar os candidatos adequados às necessidades da empresa.

Na área Farmacêutica, Biotecnologia & Cuidados de Saúde 71% dos inquiridos, não prevê sentir qualquer dificuldade em encontrar os candidatos certos, enquanto no sector das Tecnologias da Informação e Comunicação 50% antecipa alguma dificuldade na contratação e 41% não prevê ter dificuldades em encontrar os profissionais com o perfil adequado.

Segundo Ana Teixeira, country manager da MRINetwork Portugal, “foi com satisfação que constatámos um aumento significativo nas intenções de contratação face ao 1.º semestre deste ano, ainda que face a igual período do ano passado os resultados fiquem abaixo em 11 pontos percentuais. O que mais me preocupa é o número de empresas que refere não ter qualquer intenção em identificar e avaliar os seus talentos /63%) ou em desenvolver os seus quadros através do Coaching Executivo ou de Equipas. Contudo é sobretudo nos momentos de crise que o Coaching se mostra como uma ferramenta mobilizadora de mudanças e resultados”.

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