Distribuição

Wal-Mart define plano de crescimento até 2012

Por a 26 de Outubro de 2009 as 2:00

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O maior retalhista do mundo apresentou recentemente os planos globais de crescimento para as lojas para o próximo ano numa conferência de investimento. Assim, os custos totais de investimento da Wal-Mart para o ano a terminar em Janeiro de 2010 fixar-se-á entre os 12,5 e 13,1 mil milhões de dólares (entre 8,3 e 8,7 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de mais de mil milhões de dólares face ao ano fiscal 2009. Já para o ano a terminar em Janeiro de 2011, o custo de investimento projectado pelo retalhista norte-americano deverá ficar entre 13 e 15 mil milhões de dólares.

Na conferência, Tom Schoewe, vice-presidente executivo e CFO da Wal-Mart, referiu que “o nosso plano de crescimento está claramente focado no aumento de valor para o accionista”, salientando ainda que “nos EUA iremos construir novas lojas e acelerar o passo das remodelações, dado o seu enorme sucesso em ganhar e fidelizar clientes. Ao mesmo tempo iremos acelerar o nosso crescimento nas nossas operações internacionais, de modo a obter mais vantagens do respectivo crescimentos das diversas economias e oportunidades nos mercados emergentes como China e Brasil”.

Nos EUA, a Wal-Mart continuará a focar-se no melhoramento das receitas do formato Supercenter através de remodelações das lojas existentes e por acelerar o crescimento das novas lojas capazes de gerar receitas adicionais. Até Novembro de 2009, a Wal-Mart US irá finalizar o “Project Impact” ao remodelar mais de 30% das 3.538 lojas. Até final do ano fiscal 2012, aproximadamente 70% das lojas no território norte-americano, incluindo as novas unidades, deverão adoptar o “Project Impact”.

“Como parte do plano de crescimento, iremos investir, no ano fiscal 2011, nos lojas que deverão abrir em 2012 e acelerar as remodelações das lojas existentes”, admitiu Eduardo Castro-Wright, vice-chairman da Wal-Mart. “A remodelação das lojas existentes é importante porque os investimentos resultarão em performance de vendas mais fortes, excelente resposta por parte dos consumidores e mais receitas”.

A nível internacional, o plano de investimentos é agressivo, particularmente em mercados emergentes como a China e Brasil. O portfólio internacional inclui uma variedade de formatos, desde Supercenters a pequenas lojas de mercearia. As novas lojas deverão acrescentar mais 6,7 milhões de metros quadrados ao ano fiscal 2010 e mais 7,6 milhões de metros quadrados em 2011.

Estas projecções têm como base as lojas existentes e não incluem possíveis aquisições. “Iremos prosseguir a nossa estratégia de crescimento orgânico, com forte disciplina de capital e optimização do nosso portfólio de formatos e marcas mundiais”, referiu Doug McMillon, presidente e CEO da Wal-Mart International, concluindo que “alocaremos capital, por país e formato, de modo a melhorar receitas desses investimentos”.

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