Distribuição

MDD Pingo Doce transmite mais confiança aos consumidores lisboetas

Por a 18 de Setembro de 2009 as 2:00

jm.jpg

De acordo com um efectuado pela Motivação, a marca própria (MDD) Pingo Doce/Feira Nova é a que transmite mais confiança aos consumidores da área da Grande Lisboa, totalizando 56,6% das preferências dos residentes da região.

Na análise global efectuada pela consultora, a seguir às marcas do grupo Jerónimo Martins encontramos Continente/Modelo (Sonae Distribuição) com 47,2%, seguindo-se Minipreço/Dia (21,2%, Jumbo/Pão de Açucar (16%), Lidl (14,9%) e Intermaché/Mosqueteiros (8%).

No topo das preferências ou confiança que as MDD transmitem aos consumidores não existem aliás grandes diferenças quando analisados os níveis de escolaridade. Assim, as MDD da JM aparecem em primeiro lugar em todos os graus de ensino (superior, secundário, 9.º ano e 4.ª classe) com 50 ou mais de 50%, sendo a MDD do grupo Sonae Distribuição a que mais se aproxima.

No nível de escolaridade superior, a MDD Pingo Doce/Feira Nova consegue alcançar 69% da confiança dos consumidores lisboetas, enquanto a MDD Continente/Modelo totaliza 49,4%, verificando-se que nos outros níveis de escolaridade a diferença é menor. (ver quadro marcas-proprias-que-transmitem-mais-confianca-por-nivel-de-escolaridade.xls)

Tendo por objectivo “perceber as razões do aumento do consumo de marcas próprias no último ano e aferir, junto dos consumidores que aumentaram o seu consumo de marcas próprias no último ano, quais os produtos que ainda não compram de marca própria e que motivos o fazem”, além de “perceber quais as marcas próprias que transmitem mais confiança aos consumidores cujo consumo de marcas próprias aumentou no último ano”, as Motivação concluiu que “que o consumo de marcas próprias aumentou para 35,1% dos consumidores, sendo que se manteve na mesma para 59,6%, tendo diminuído apenas para 5,3%”.

Os grupos onde se detectou um maior aumento do consumo de marcas próprias, segundo a análise da Motivação, foram o grupo etário dos 25-45 anos de idade; entre os desempregados; nos agregados com 4 ou mais pessoas; e entre os consumidores com o ensino secundário ou superior, indicando as conclusões que “a principal razão para o aumento do consumo de marcas próprias é o preço: são marcas mais baratas (87,9%), têm cada vez mais qualidade (29,7%)”, sendo o preço principalmente referido pelas “domésticas e estudantes”.

As conclusões da análise da consultora indicam ainda que 47,3% dos inquiridos cujo consumo de marcas próprias aumentou, referem que compram qualquer produto em marca própria.

Entre os produtos menos consumidos em MDD encontramos os detergentes e produtos de limpeza (15,9%), lacticínios (15,8%), e produtos de higiene pessoal e cosmética (12,8%), enquanto sumos, refrigerantes, águas e chás; arroz e massas estão entre os produtos menos referidos.

O principal motivo pelo qual os inquiridos ainda não compram algumas categorias de produto de marca própria é o facto de estarem “habituados à marca que usam (53,5%), seguido da falta de confiança nas marcas próprias (25,3%) e por detectarem diferenças na qualidade (25%)”.

O estudo decorreu entre os dias 15 de Junho e 3 de Agosto a indivíduos de ambos os sexos, entre os 18 e os 65 anos de idade, residentes na área da Grande Lisboa.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *