Distribuição

Bens alimentares ganham espaço e adeptos na Internet

Por a 3 de Julho de 2009 as 2:00

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Se as intenções de compra na Internet de produtos culturais se mantêm estáveis, as intenções de cibercompra no sector alimentar progridem. De acordo com o mais recente Barómetro Europeu, lançado pelo Observador Cetelem, os campeões europeus na matéria continuam a ser, incontestavelmente, os britânicos. Cerca de um em cada três ingleses efectua compras electrónicas, sinal de maturidade deste modo de consumo no país.

No entanto, as progressões são particularmente significativas na Península Ibérica, com Espanha e Portugal a apresentar fortes crescimentos: 29% dos espanhóis e 13% dos portugueses afirmam que tencionam fazer as suas compras alimentares através da Internet.

Actualmente é possível adquirir quase tudo a partir de casa graças à Internet. Apesar de alguns produtos, como é o caso do lazer/viagens e produtos culturais continuarem a ser os produtos mais procurados e adquiridos através da Internet, a nível europeu, os serviços de compra electrónica alimentar têm vindo a desenvolver-se rapidamente. O aumento da aquisição de equipamentos informáticos, por parte do consumidor, e a proliferação do acesso à Internet tem também levado a que os agentes da Grande Distribuição passem a disponibilizar os seus serviços através do ciberespaço.

Apesar de se encontrar em crescimento a nível mundial, na Europa Ocidental o comércio electrónico é o canal que mais reúne adeptos, seguindo-se a Europa Central e Rússia que revelam para 2009 elevadas intenções de compra de produtos alimentares através da Internet.

Globalmente, a evolução constatada para as compras alimentares não se repete nas outras rubricas de consumo. As rubricas lazer/viagens e produtos culturais são estrelas das vendas na Net que, no entanto, se apresentam este ano em regressão e estabilizada, respectivamente.

Segundo o Observador Cetelem, “as vantagens da Internet são cada vez mais reconhecidas pelo consumidor, que pode escolher calmamente as suas compras, tendo constante conhecimento do valor que vai gastar, à medida que enche o seu carrinho virtual. O ganho de tempo e a gestão do valor das compras, que a Internet possibilita aos euroconsumidores vai sendo cada vez mais valorizado”.

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