Confiança do consumidor nas marcas de fabricante em quebra

Um recente estudo nos Estados Unidos da América revela que a confiança dos consumidores nas companhias alimentares está em quebra, depois de somente um em cada cinco pessoas ouvidas referirem que confiam no desenvolvimento de produtos saudáveis pro parte das companhias.

O estudo, realizado pela IBM, também concluiu que 60% das pessoas está verdadeiramente preocupadas com a segurança dos produtos alimentares que adquirem, enquanto a confiança nas empresas fabricantes em manusearem e recolherem os produtos de forma correcta também está em baixa.

OS autores dos estudo referem que “a preocupação dos consumidores quanto à segurança dos produtos alimentares adquiridos nas lojas está a aumentar significativamente, enquanto a sua confiança nos retalhistas e fabricantes está a diminuir. Os consumidores estão a exigir cada vez mais informação sobre os diversos produtos que compra e os hábitos de consumo também se alteraram à medida que as pessoas estão disponíveis para pagar mais por produtos de maior qualidade”.

O impacto negativo do medo de contaminação alimentar e subsequente recolhas/devoluções de produtos de fabricante foi um dos pontos de maior destaque deste estudo. Quase metade dos 1.000 inquiridos em mais de 10 cidades norte-americanas referiu que não comprariam um produto que tivesse sido sujeito a uma recolha forçada.

Mais de 80% dos inquiridos foi capaz de identificar produtos que foram alvo de recolha forçada por parte dos fabricantes nos últimos dois anos, sendo um dos produtos mais citados a manteiga de amendoim.

“Estes dados sublinham em como as recolhas e contaminações contribuíram para a quebra de confiança dos consumidores nos produtos alimentares e respectiva segurança, bem como nas companhias que produzem e vendem estes produtos”.

O estudo destaca também o apetite do consumidor por informação relacionada com produtos alimentares, tendo crescido, nestes dois últimos anos, revelando o estudo que 77% dos inquiridos querem saber mais sobre ingredientes e 76% estão interessados na origem do produto. No entanto, os autores do estudo admitem que “apesar dos esforços da indústria para manter os consumidores informados, ainda existe uma diferença entre as expectativas dos consumidores e o que os produtores/retalhistas oferecem”.