Distribuição

Sonae cria escola de perecíveis

Por a 29 de Maio de 2009 as 5:48

 sonae.jpg

A área de frescos é o coração do hipermercado e o local onde os clientes são mais sensíveis ao atendimento. Um retrato dos colaboradores da Sonae Distribuição que trabalham com perecíveis.

São as pessoas quem faz a segurança alimentar e não o manual de boas práticas ou o sistema preventivo de controlo HACCP”, explica Mariette Azevedo, responsável pela área de formação da Sonae Distribuição, para sublinhar a ideia de que os recursos humanos (RH) são o capital mais valioso de uma empresa.

Por isso, “atrair, desenvolver, motivar e reter colaboradores e lideres, assim como alocar cada profissional à função para a qual está destinado”, constituem os principais desafios da gestão de RH.
A Sonae Distribuição tem 5.563 colaboradores, 51% afectos ao Continente, 18% ao Modelo e 3% ao Modelo Bonjour, revelou Mariette Azevedo, num seminário organizado pela APED (Associação das Empresas de Distribuição) na Alimentaria Lisboa, subordinado ao tema da segurança alimentar.

A área de perecíveis, um do sectores mais sensíveis à temática da segurança, tem sido uma das principais apostas dos retalhistas. No Continente, por exemplo, as vendas de carne, peixe e fruta, entre outros alimentos frescos, cresceram 21% no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo, segundo dados da TNS. E a formação dos colaboradores não é alheia a este resultado, refere Mariette Azevedo.

O coração da loja
Sendo a zona de frescos o “coração da loja, onde a exposição, a qualidade e a segurança dos produtos são fulcrais e os clientes são mais sensíveis ao atendimento”, não admira que a Sonae tenha criado a “escola de perecíveis”. O objectivo é aumentar a eficiência operacional desta área em particular, fazer crescer as vendas de frescos e aumentar a satisfação dos consumidores. Como? “Adaptando a formação às diferentes insígnias, com programas flexíveis e compostos por módulos (adequado à tipologia do trabalhador), apostando na aprendizagem progressiva e no desenvolvimento técnico profissional”.

A escola de perecíveis faz parte de um “novo paradigma de formação” na empresa que culminou com a criação da Sonae Retail School. Uma espécie de campus, “agrupado por academias de formação e escolas operacionais, direccionada quer para quadros quer para contratados”.

Um total de 33% dos colaboradores que operam com perecíveis tem entre 30 a 39 anos e apenas 4% frequentou o ensino superior (71% tem entre o 5 e o 9º ano de escolaridade). Entre 2006 e 2008, a empresa atingiu 1, 5 milhões de horas de formação.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *