Distribuição

Fabricantes de produtos alimentares reduzem preços em 7,5%

Por a 28 de Maio de 2009 as 2:00

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Os fabricantes de produtos alimentares em Espanha reduziram os preços em 7,5% de modo a adaptarem-se aos novos hábitos de consumo do consumidor em consequência da crise económica mundial, avança um estudo sobre o sector realizado pela Improven.

O estudo revela que o crescimento e maior penetração da marca da distribuição ou marca branca e a consequente redução por parte das marcas de fabricante são as causas para esta descida de preços. O estudo da Improven adianta ainda, ouvidas 43 empresas do sector a actuar em Espanha, “a importância de reduzir os preços e os custos como chave para o êxito e superar o actual momento económico”, revelou Alfredo Bru, responsável pelo estudo e sócio da Improven, à Europa Press.

A análise revela que é possível reduzir até 8,5% o custo de produção através de “oportunidades de redução de custos ao nível da produtividade, gestão de materiais, marketing e desenho de produto, factores que possibilitam uma baixa do preço final do produtos”, salientando ainda que é “muito importante optimizar as acções de marketing e reduzir os custos operativos”.

Além disso, assinalou Bru, “a nível estratégico, vê-se claramente um processo de concentração que oferecerá importantes oportunidades para as empresas que lideram”, sendo que “no sector alimentar,a dimensão é muito importante para conseguir melhorar o que já se tem, tanto a nível comercial como de custos”.

Outra das principais conclusões do estudo aponta para que nos próximos anos “desaparecerá uma boa parte das referências actualmente expostas nos lineares, de forma que permanecerão somente os produtos líderes que conseguiram defender a sua marca e as marcas da distribuição”. Para Bru, “evidencia-se, todavia, uma maior necessidade para as empresas apostarem na produção de primeiras marcas ou marcas de distribuição”.

Os dados do estudos revelam também um aumento do consumo das marcas de distribuição em Espanha, avançando que no final de 2008 a quota das MDD deveria chegar aos 30%, prevendo-se que, no final de 2010, “o consumo de marcas de distribuição em Espanha alcance quotas europeias, em torno dos 35%”.

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