Opinião

Toda a verdade sobre… a Etiquetagem na Origem

Por a 16 de Abril de 2009 as 18:25

gateway

Cada vez mais procurado pelos retalhistas de vários sectores de mercado, este é um projecto adaptável a um vasto conjunto de artigos a proteger, reunindo inúmeras vantagens, entre elas a “libertação” do staff das lojas para um atendimento mais personalizado.

O projecto “Etiquetagem na Origem” consiste basicamente na integração de um elemento de segurança (etiqueta EAS RF – radiofrequência) durante o processo de fabrico ou embalamento de um produto, o que permite que o artigo chegue à loja devidamente protegido contra o furto e, portanto, pronto a ser colocado no linear para venda.

A Gateway detém várias parcerias no que toca à implementação de projectos de etiquetagem na origem, sendo que a protecção dos artigos por esta via pressupõe projectos estudados e desenvolvidos à medida. Tendo em conta a especificidade de cada artigo, a sua protecção tem de ser definida caso a caso.

Este é um projecto que pode ser aplicado a uma vasta gama de produtos, desde o têxtil e calçado até às bebidas, produtos de higiene, cosmética e muitos outros artigos que podemos encontrar nas prateleiras dos supermercados.

A Etiquetagem na Origem é um processo que implica a utilização de etiquetas EAS de reduzidas dimensões, que podem ser implementadas nos blisters dos artigos (tinteiros, preservativos, cosmética, etc), por baixo dos rótulos das garrafas, nas etiquetas dos preços ou das marcas dos produtos, cosidas em artigos têxteis, no interior das solas de sapatos, entre um vasto leque de soluções. O objectivo aqui é bem claro: ao estarem dissimuladas ou “escondidas” no interior da embalagem, dificultam a percepção por parte do eventual ladrão de que o bem está protegido, evitando a manipulação do artigo para retirar os elementos de segurança (etiquetas EAS).

Desta forma, podemos apontar entre as principais vantagens da utilização da Etiquetagem na Origem, a chegada dos produtos ao retalho já protegidos com uma etiqueta dissimulada, o que permite evitar que os visitantes mal intencionados a removam ou manipulem, além de estarem prontos para serem colocados no linear.

Ao escolher ter os produtos protegidos na origem, o parceiro retalhista está também a “libertar” o seu staff do processo de etiquetagem em loja, poupando tempo, o qual pode ser rentabilizado num melhor atendimento aos seus clientes e portanto num melhor serviço. O staff fica assim mais “liberto” e descontraído para a realização de todas as restantes tarefas em loja, na medida em que não tem de se preocupar em estar atento à entrada e saída de visitantes suspeitos, pois os artigos estão bem protegidos e uma vez levados para fora da loja, o alarme não os deixará passar despercebidos.

Além disso, a experiência de compra é melhorada com a exposição em livre serviço, uma vez que permite que os visitantes tenham acesso aos produtos, e, no caso de artigos mais complexos, que interajam directamente com estes, tocando-os e verificando como funcionam. Uma opção que tem impacto directo nos resultados operacionais de loja, ao contrário das consequências negativas para o retalhista se preferir uma protecção excessivamente defensiva, escondendo-os atrás de balcões ou fechados a “sete chaves” em vitrinas, o que condiciona as vendas.

Ao privilegiarmos a exposição dos artigos em livre serviço, estamos a potenciar as vendas por impulso, uma vez que permitimos ao visitante fazer a sua tomada de decisão de forma mais rápida. Ou seja, não só conseguimos reduzir o furto nos estabelecimentos comerciais, como ainda ajudamos a aumentar as vendas dos mesmos.

Carlos Truta, Director-geral da Gateway Portugal

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