Retalho chinês deverá crescer 43% entre 2009 e 2013

De acordo com um relatório da just-food, o mercado chinês registou um crescimento de 197,63% entre 2001 e 2008, correspondendo a um valor de 6,18 biliões de ienes (cerca de 6,7 biliões de euros), representando um crescimento médio anual de 16,91%.

Nos últimos anos, o mercado retalhista chinês manteve um desenvolvimento rápido, com a abertura de novas cadeias de lojas, centros comerciais e comércio de rua, expandindo-se, actualmente, para fora das três grandes metrópoles (Pequim, Guangzhou e Xangai).

Segundo o relatório está a verificar-se uma consolidação agressiva do mercado, ao mesmo tempo que os grandes operadores do retalho absorvem os de dimensão mais reduzida, registando-se, também, “um grande número de negócios falhados e encerramento de centros comerciais”.

À medida que a economia chinesa muda de um mercado com uma forte componente exportadora para uma robustez no consumo doméstico, o mercado retalhista está a tornar-se cada vez mais importante no país. A corrida está agora na criação de infraestruturas que trarão a China rural para a classe consumidora, despertando uma necessidade pelo transporte e logística, inventário computorizados, cadeia de frio, sistemas de gestão modernos e todos os outros requisitos para o desenvolvimento do sistema retalhista.

As multinacionais do retalho – Wal-Mart, Carrefour, Tesco, Metro, entre outros -, bem como da produção – Nestlé, Danone, Coca-Cola, por exemplo – têm muito para oferecer a este mercado, reconhecendo, contudo, que a concorrência é enorme e que os anos do rápido crescimento e desenvolvimento do retalho estão a chegar ao fim, tornando cada vez mais importante a luta pela quota de mercado.

S previsões do relatório da just-food concluem que o mercado retalhista chinês poderá crescer cerca de 43% entre 2009 e 2013, podendo chegar aos 9,82 biliões de ienes (cerca de 10,6 biliões de euros).