Vendas de Wal-Mart crescem 2,1% em Janeiro
A recessão económica e a quebra no consumo parecem não ter afectado o maior retalhista mundial, Wal-Mart, que viu as vendas nas lojas abertas há um ano aumentar 2,1% no mês de Janeiro de 2009.
A gama de preços baixos oferecidos pela companhia favoreceu a Wal-Mart em tempos de crise, embora a forte queda no consumo nos EUA nada garante que estes resultados se mantenham.
Dada a actual conjuntura de incerteza, os responsáveis da Wal-Mart adiantaram também que, em vez de realizar as previsões mensais, procederão à apresentação de previsões trimestrais. O director financeiro da companhia, Tom Schoewe, justificou esta medida com o facto de se tratar de “uma solução apropriada para os nossos investidores, particularmente em tempos voláteis e onde o comportamento do consumidor é cada vez mais difícil de prever”.
“Estamos satisfeitos por ultrapassar as nossas expectativas em Janeiro”, salientou o vice-presidente da Wal-Mart Stores Inc., Eduardo Castro-Wright.
A projecção da própria empresa era de vendas estáveis ou um aumento de 2% no primeiro mês de 2009, enquanto alguns analistas previam um crescimento de 1,1% para o período.
As vendas líquidas totais da companhia norte-americana somaram 27,742 mil milhões de dólares , correspondendo a uma subida de 1,8% comparando com os 27,263 mil milhões de dólares do ano passado.
Assim, para o próximo período que finalizará a 1 de Maio, a Wal-Mart estima uma subida entre 1 e3% nas vendas.