Distribuição

JM e Sonae no Top 250 do retalho mundial

Por a 15 de Janeiro de 2009 as 2:00

retalho

De acordo com o Global Powers of Retailing 2009 (GPR), relatório realizado anualmente pela Deloitte e Stores, o total de vendas do Top 250 do retalho mundial, em 2007, ascendeu a 3,62 triliões de dólares (cerca de 2,73 triliões de euros), correspondendo a uma subida de 11,4% face a 2006 que totalizou 3,25 triliões de dólares.

Entre os 250 maiores retalhistas mundiais encontram-se dois grupos portugueses na 116 e 175.ª posições, sendo que ambas sobem no ranking. A Jerónimo Martins aparece no 116.º lugar (138.º lugar no GPR 2008), com receitas totais de 7,3 mil milhões de dólares, sendo que 6,9 provêm da actividade retalhista, correspondendo, assim, a um crescimento médio de 7,2% entre 2002 e 2007.

Mais abaixo, na 175.ª posição (183.ª posição no GPR 2008), aparece a Sonae Distribuição, com receitas de 5,1 mil milhões de dólares, sendo que provenientes da operação retalhista são 4,4 mil milhões de dólares. A média de crescimento da companhia detentora de insígnias como o Continente, Modelo ou Worten foi, contudo negativo, cifrando-se no -1,7%

Em 2007, referem as conclusões do relatório, a média de crescimento das vendas nominais para o Top 250 do retalho mundial foi de 10,7%, contrastando com as subidas 9,2 e 10,1% em 2006 e 2005, respectivamente.

Mas nem todos os retalhistas apresentaram crescimentos. Enquanto 36 dos Top 250 viram as vendas caírem de 2005 para 2006, de 2006 para 2007 esse número aumentou para 44, “um pequeno prenuncio do que aí vem”, diz o relatório.

Em média, as companhias que compõem o Top 250 do retalho mundial gerou 14,5 mil milhões de dólares (cerca de 10,9 mil milhões de euros), mais 1,5 mil milhões de dólares que em 2006.

Para entrar nesta elite do retalho mundial, é necessário ter receitas de aproximadamente 3 mil milhões de dólares (cerca de 2,6 mil milhões de euros), quando no relatório anterior esse valor não ia além dos 2,7 mil milhões de dólares.

A concorrência é grande no final desta listagem, onde a maioria dos retalhistas não são consideradas mega-companhias. Das 250 listadas neste ranking, quase dois terços, ou seja, 163 companhias obtiveram receitas inferiores a 10 mil milhões de dólares (cerca de 7,5 mil milhões de euros), em 2007. Mais de um terço (93 companhias) totalizou vendas inferiores a 5 mil milhões de dólares somente 40 retalhistas, ou seja, um em cada seis, geraram receitas superiores a 20 mil milhões de dólares.

O Global Powers of Retailing 2009 continua a ser liderado pela Wal-Mart, com vendas totais de 378,8 mil milhões de dólares em 2007, sendo a operação retalhista gerou 374,5 mil milhões, correspondendo a uma média de crescimento anual, entre 2002 e 2007, de 10,3%.

No ranking segue-se o Carrefour – 114,2 mil milhões de dólares no total, sendo que 112,6 pertencem à operação retalhista, correspondendo a um crescimento de 3,6% entre 2002 e 2007 -, Tesco – 94,7 mil milhões de dólares no total, sendo que a este valor pertence todo à operação retalhista, correspondendo a um crescimento de 12,4% entre 2002 e 2007.

Para 2009, aponta o Global Powers of Retailing 2009, as principais tendências são:

  • Corte nos custos;
  • Pensar na gestão de risco
  • Pensar na experiência do consumidor;
  • Pensar na gestão dos recursos humanos;
  • Pensar multi-canal;
  • Pensar lojas mais pequenas;
  • Pensar segmentação de mercado;
  • Pensar global;
  • Repensar cadeias de abastecimento;
  • Você é a marca

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *